On Kentrodoris and Jorunna (Gastropoda Opisthobranchia)

Autores

  • Eveline d. B.-R. Marcus Departamento de Zoologia. Instituto de Biociências. Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2526-3358.bolzoo.1976.121551

Palavras-chave:

Kentrodoris, Jorunna

Resumo

As 15 espécies anteriormente descritas como Kentrodoris ou Jorunna são revistas. O resultado é que 6 espécies são válidas, 3 já tinham sido removidas para outros gêneros, uma é sinônimo, e 5 não podem com certeza ser colocadas no presente grupo. Por outro lado, descrições pormenorizadas de 3 materiais, identificados com outras espécies, revelam tratar-se de 3 espécies novas, Jorunna alisonae, J. malcolmi e /. zania. Além disso, 2 espécies novas são descritas, J. luisae e J. lemchei. Awuka spazzola revelou-se como Jorunna. A distinção entre Kentrodoris e Jorunna no Tratado de Grassé (Odhner, 1968: 871) baseia-se ainda nas diagnoses de Bergh (1876). Bergh tinha, nas suas espécies, confundido a papila penial inerme e o estilete da glândula vestibular, e descrito o gênero Kentrodoris com estilete penial e glândula vestibular inerme. Em Doris johnstoni (= tomentosa) Alder Hancock (1845) haviam acertadamente reconhecido a papila penial inerme e o estilete da glândula vestibular. Para esta espécie Bergh criou o gênero Jorunna (1876). O meu estudo de 9 espécies, como também boas descrições de 2 espécies ulteriores, mostram que todas as 10 espécies suficientemente conhecidas têm estilete na glândula vestibular e a papila penial inerme. A única espécie com duto masculino cuticularizado é Kendrodoris rubescens. Todas as outras espécies pertencem a Jorunna.

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Publicado

1976-12-09

Edição

Seção

Artigos