VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM CRIANÇAS OBESAS

Autores

  • Naiara Maria de Souza Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP
  • Renata Claudino Rossi Faculdade Medicina do ABC – FMABC
  • Franciele Marques Vanderlei Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
  • Ana Laura Ricci Vitor Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP
  • Aline Fernanda Barbosa Bernardo Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP
  • Ana Clara Campagnolo Real Gonçalves Faculdade Medicina do ABC – FMABC
  • Lucas Lima Ferreira Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP
  • Luiz Carlos Marques Vanderlei Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.46456

Palavras-chave:

criança, obesidade, sistema nervoso autônomo, sistema nervoso parassimpático, frequência cardíaca.

Resumo

Introdução: nos últimos anos, diversos estudos analisaram o comportamento do sistema nervosoautônomo (SNA) frente à obesidade e utilizaram, para esta análise, a variabilidade da frequênciacardíaca (VFC). Embora descrito na literatura que adultos obesos apresentam disfunções do SNA, faltam informações referentes a crianças obesas e os achados existentes ainda são inconclusivos. Objetivo: reunir estudos que abordem a análise do SNA, por meio da VFC, em crianças obesas para melhor compreender a influência da obesidade sobre esse sistema nessa população e fornecer uma atualização dos achados publicados nos últimos onze anos referentes ao tema. Método: a busca dos artigos foi realizada nas bases de dados Pubmed, Ibecs, Medline, Scielo, Cochrane e Lilacs por meio dos seguintes descritores da área da saúde (DeCS): frequência cardíaca, sistema nervoso autônomo, obesidade, criança e sistema nervoso simpático e suas respectivas versões na língua inglesa (MeSH). Resultados: a busca resultou em 11 artigos, os quais demonstraram que, em geral, crianças obesas apresentam menor atividade do SNA parassimpático e os resultados são inconclusivos para a atividade simpática. Além disso, intervenções como dieta e atividade física podem melhorar a condição de atuação do SNA nessas crianças. Conclusão: crianças obesas apresentam modificações na atuação do SNA, o que demonstra a necessidade de atenção precoce a esta população para evitar complicações futuras.

Biografia do Autor

  • Naiara Maria de Souza, Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP
    Mestre em Fisioterapia. Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP
  • Renata Claudino Rossi, Faculdade Medicina do ABC – FMABC
    Doutorado em Ciências da Saúde. Faculdade Medicina do ABC – FMABC
  • Franciele Marques Vanderlei, Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
    Doutorado em Medicina (Cardiologia). Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
  • Ana Laura Ricci Vitor, Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP
    Mestre em Fisioterapia. Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP
  • Aline Fernanda Barbosa Bernardo, Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP
    Mestre em Fisioterapia. Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP
  • Ana Clara Campagnolo Real Gonçalves, Faculdade Medicina do ABC – FMABC

    Doutorado em Ciências da Saúde. Faculdade Medicina do ABC – FMABC

  • Lucas Lima Ferreira, Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP
    Mestre em Fisioterapia. Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP
  • Luiz Carlos Marques Vanderlei, Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP

    Departamento de Fisioterapia. Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP,

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Publicado

2012-10-31

Edição

Seção

Artigos Originais