SELF-PERCEPTION OF COMPETENCE IN CHILDREN FROM SOCIALLY VULNERABLE CONTEXTS, ASSISTED AND UNASSISTED BY SOCIAL SPORTS PROJECTS

Autores

  • Glauber Carvalho Nobre Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Escola de Educação Física
  • Paulo Felipe Ribeiro Bandeira Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Escola de Educação Física
  • Maria Helena da Silva Ramalho Faculdade de Tecnologia em Saúde
  • Francisco Salviano Sales Nobre Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Ceará
  • Nadia Cristina Valentini Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Escola de Educação Física

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.97673

Palavras-chave:

perceived competence, children, sport,

Resumo

ntroduction: practising sport contributes tothe reinforcement of important psychological features such as self-perception of competence, especially when participants are children from socially vulnerable contexts. Objective: to compare the socially vulnerablechildren’s self-perception of competence, assisted and unassisted by social sports projects. Method: a total of 235 children (male and female), aged between seven and tenyears, participated in this comparative study. They were divided into two groups: onegroup was formed by 106 children participating in social sports projects;the other was 129 children who did not participate in socialsports projects. The self-perception of competence was assessed by the Brazilian version of the Self-Perception Profile for Children. We used a three-way ANOVA to assess the possible interaction effect between gender, age and group (children assisted and unassisted) in the different dimensions of perceived competence. Results: The children attending sports projects reported higher overall self-worth (F(1.234)) = 6.132, p = 0.014, η2 = 0.026). It was observed that there was an effect of interaction between the variable age x group (F(1.234)) = 6.673, p = 0.010, η2 = 0.029) on the self-perception of social acceptance. There were no significant effects of group on the other dimensions of self-perception of competence. Conclusion: the children participatingin social sports projects showed more self-perception in terms of social acceptance and self-concept compared tonon-participatory children. This project does not help in other dimensions of self-perception.

Biografia do Autor

  • Glauber Carvalho Nobre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Escola de Educação Física

    Graduado em Educação Física pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Especialista em Fisiologia do Exercício e Treinamento Desportivo pela Universidade Castelo Branco - Rio de Janeiro. Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Doutorando em Ciêncas do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Membro do grupo de estudos em Avalições e Invervenções Motoras da UFRGS e Desenvolvimento Motor e Saúde da Criança e do Adolescente do IFCE. Atua nas linhas de Cineantropometria, Psicologia do Esporte e do Exercício e Comportamento Motor. Estuda aspectos do desenvolvimento de crianças e adolescentes.

  • Paulo Felipe Ribeiro Bandeira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Escola de Educação Física

    Graduado em Educação Física pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia - Campus Juazeiro do Norte.Especialista em Docência do Ensino Superior-Faculdade Integradas de Patos-PB-FIP. Mestrando em em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua nas linhas de Cineantropometria e Comportamento Motor. Estuda aspectos avaliativos e interventivos do desenvolvimento motor de crianças e jovens.

     
  • Maria Helena da Silva Ramalho, Faculdade de Tecnologia em Saúde

    Possui graduação em Licenciatura Plena Em Educação Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1978), mestrado em Educação Física (1989) e doutorado em Educação Física (1996) ambos pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM - RS. Atualmente é orientadora de mestrado e doutorado da UTAD, Portugal e Diretora de Ensino da Fculdade de Tecnologia em Saúde CIEPH. Desenvolveu atividades de ensino, pesquisa e extensão nas seguintes instituições de ensino superior: Universidade Federal de Juiz de Fora - MG (aposentada); Universidade de Caxias do Sul - UCS; Universidade Luterana do Brasil - ULBRA; Faculdade da Serra Gaúcha - FSG e; atividades de ensino na Universidade Estadual de Santa Catarina - UDESC. Tem expereiência em Gestão Educacional, acessibilidade acadêmica e processos inclusivos na educação básica e superior e, Projeto Pedagógico Institucional. No ensino da educação física, nas áreas de conhecimento de desenvolvimento e aprendizagem humana e motora, comportamento motor, avaliação da educação física, motricidade infantil, atividade lúdica, educação física infantil e escolar e atividade motora adaptada. Nas áreas de extensão e pesquisa, tem experiência em Programas Interdisciplinares nas áreas da integralidade da saúde, abordando a dificuldade de aprendizagem e desenvolvimento nos diferentes ciclos vitais; e, programas integradores institucionais.

     
  • Francisco Salviano Sales Nobre, Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Ceará
    Doutor em Ciências do Movimento Humano. Lider do Grupo de Estudos em Desenvolvimento Motor e Saúde da Criança do Adolescente. Realiza estudos na área de desenvolvimento motor, atividade física e saúde e, estudos à luz da teoria bioecológica de desenvolvimento humano.
  • Nadia Cristina Valentini, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Escola de Educação Física

    Possui Pós-Doutorado na School of Public Health - University of Maryland - EUA e Doutorado e Mestrado em Health and Human Performance - ênfase no Comportamento Motor pela Auburn University - EUA e graduação em Educação Física. Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul atuando na Graduação e no Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano com orientação de alunos de mestrado e doutorado. O principal enfoque de sua pesquisa e o desenvolvimento motor de crianças de risco e ou em situação de vulnerabilidade socioeconômica. As pesquisas são voltadas a avaliação do desenvolvimento e intervenção quando atrasos e riscos são detectados. Atua também em pesquisas nas escolas públicas na implementação de estratégias curriculares e programas compensatórios. É coordenadora do Grupo de pesquisa em Avaliações e Intervenções Motoras e coordenadora do curso de especialização em Motricidade Infantil da UFRGS.

     

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Publicado

2015-10-25

Edição

Seção

Pesquisa Original