Tensões e ambigüidades em Walter Benjamin: a modernidade em questão

Autores

  • Maria de Fátima Costa de Paula Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.1994.68057

Palavras-chave:

Walter Benjamin, tensão, ambiguidade, modernidade, experiência, vivência, memória, esquecimento, aura, flâneur, passante

Resumo

Este trabalho versa sobre o modo como Walter Benjamin pensa a questão da modernidade, sob a ótica das tensões e ambiguidades, atribuindo-lhe um caráter simultâneo de tempo do inferno, da catástrofe, e tempo da salvação. O autor analisado mostra-nos, na modernidade, a coexistência de polos e categorias opostas, como vivência x experiência, esquecimento x memória, flâneur x passante, embora aponte-nos o predomínio de determinadas categorias sobre outras. Nesse sentido, Benjamin analisa a modernidade sob o ponto de vista da ambiguidade e da contradição, mostrando-nos o mundo moderno na sua dupla faceta: a que desumaniza o homem, tornando-o um autômato, e a que aponta um caminho para sua re-humanização. A primeira parte do texto trata da tensão entre memória e esquecimento no mundo moderno, ressaltando as ambiguidades da perda da experiência e da aura. A segunda parte refere-se à tensão entre flâneur e passante, indivíduo e multidão, nas grandes cidades

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Biografia do Autor

  • Maria de Fátima Costa de Paula, Universidade de São Paulo
    Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Sociologia. Programa de Pós-graduação em Sociologia

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Publicado

1994-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Paula, M. de F. C. de. (1994). Tensões e ambigüidades em Walter Benjamin: a modernidade em questão. Plural, 1, 106-130. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.1994.68057