A retórica como saber sujeitado

Autores

  • Wagner Silveira Rezende Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2011.74498

Palavras-chave:

Retórica, pensamento ocidental, sociologia da ciência.

Resumo

Este trabalho busca apresentar as principais críticas e os elementos que levaram a retórica a ocupar uma posição subalterna e obscura na trajetória do pensamento ocidental, sendo excluída como forma legítima do fazer científico. Da crítica platônica ao pensamento cartesiano fundado na evidência, a retórica experimentou também fortes objeções oriundas do nominalismo hobbesiano. Apesar do esforço aristotélico para apresentar uma concepção digna acerca da arte retórica, esta última foi tratada, principalmente a partir do século XVI, como um saber de menor importância. Este ensaio de sociologia da ciência objetiva apontar os fatores que levaram a esse descrédito.

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Biografia do Autor

  • Wagner Silveira Rezende, Universidade Federal de Juiz de Fora
    Doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora

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Publicado

2011-12-01

Edição

Seção

Artigos