“Dorica Musa”

crítica jurídica e memória cultural no livro de emblemas “Pegma”, de Pierre Coustau (1555)

Autores

  • Denis Correa Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/ran.v0i2.88841

Palavras-chave:

Pierre Coustau, Emblemática, Justiça, Hesíodo

Resumo

O artigo aborda o livro “Pegma cum narrationibus philosophicis” (1555), de Pierre Coustau, e analisa seus aspectos textuais e iconográficos – especificamente o 39º emblema, intitulado “Dorica Musa”. O emblema em questão realiza uma forte crítica ao procedimento jurídico do seu tempo, e para tanto recorre às imagens e palavras da literatura grega clássica. O rastreamento do tema levou-nos a Hesíodo, poeta grego do século VIII a. C., configurando assim determinada memória cultural do mundo antigo, que Pierre Coustau atualiza para possibilitar a instrumentalização retórica deste conhecimento disponível, utilizado no contexto contemporâneo do autor.

 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Denis Correa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Licenciado em História pela UFRGS, é atualmente mestrando em História pela mesmo universidade, sob orientação do Prof. Dr. Francisco Marshall. É bolsista do CNPQ, e atua na área de História Antiga, especialmente na história da Grécia Arcaica e Clássica, e na recepção de temas literários e iconográficos do mundo clássico no Renascentismo europeu.

Downloads

Publicado

2011-07-24

Como Citar

“Dorica Musa”: crítica jurídica e memória cultural no livro de emblemas “Pegma”, de Pierre Coustau (1555). (2011). Revista Angelus Novus, 2, 34-50. https://doi.org/10.11606/ran.v0i2.88841