Um baobá no Recife e o baobá do Senegal

Autores

  • Éverton Barbosa Correia Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.v0i25.69067

Palavras-chave:

Poesia Brasileira Moderna, João Cabral de Melo Neto, Paisagem

Resumo

A obra de João Cabral de Melo Neto tem sido largamente apreciada a partir das indicações que apontam para Recife e para Sevilha.  Observando o livro Agrestes (1985), a partir das referências da cultura senegalesa depreendidas da exploração que o poeta faz do baobá, intenta-se dispor de outra compreensão da poesia cabralina. De acordo com o raciocínio, o deslocamento da paisagem do eixo europeu para o africano viria coincidir com uma parte da obra do autor, de tonalidade diferenciada, que amplia e desestabiliza a leitura da sua escritura.

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Biografia do Autor

  • Éverton Barbosa Correia, Universidade Federal da Paraíba

    Doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo, onde desenvolveu a tese “A poética do engenho: a obra de João Cabral sob a perspectiva canavieira”. Depois desenvolveu pesquisa em nível de pós-doutorado com apoio da FAPESP sob a supervisão de Marcos Siscar, na ocasião em que abordou a obra de Manuel Bandeira e de Joaquim Cardozo como interlocutores de João Cabral. Atualmente é professor da UFPB.

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Publicado

2014-07-24

Edição

Seção

Dossiê 25: Triangulações Atlânticas - transnacionalidades em língua portuguesa

Como Citar

Um baobá no Recife e o baobá do Senegal. (2014). Via Atlântica, 15(1), 215-229. https://doi.org/10.11606/va.v0i25.69067