Estudos traducionais de neuropsiquiatria e esquizofrenia: modelos animais genéticos e de neurodesenvolvimento

Autores

  • Michael G. Gottschalk Universidade de Cambridge; Departamento de Engenharia Química e Biotecnologia
  • Zóltan Sarnyai Universidade James Cook; Disciplina de Fisiologia e Farmacologia
  • Paul C. Guest Universidade de Cambridge; Departamento de Engenharia Química e Biotecnologia
  • Laura W. Harris Universidade de Cambridge; Departamento de Engenharia Química e Biotecnologia
  • Sabine Bahn Centro Médico Erasmus; Departamento de Neurociências

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832012005000007

Palavras-chave:

Pesquisa traducional, neuropsiquiatria, genética, neurodesenvolvimento, modelo animal, esquizofrenia

Resumo

Sintomas psiquiátricos são subjetivos por natureza e tendem a se sobrepor entre diferentes desordens. Sendo assim, a criação de modelos de uma desordem neuropsiquiátrica encontra desafios pela falta de conhecimento dos fundamentos da fisiopatologia e diagnósticos precisos. Modelos animais são usados para testar hipóteses de etiologia e para representar a condição humana tão próximo quanto possível para aumentar nosso entendimento da doença e avaliar novos alvos para a descoberta de drogas. Nesta revisão, modelos animais genéticos e de neurodesenvolvimento de esquizofrenia são discutidos com respeito a achados comportamentais e neurofisiológicos e sua associação com a condição clínica. Somente modelos animais específicos de esquizofrenia podem, em último caso, levar a novas abordagens diagnósticas e descoberta de drogas. Argumentamos que biomarcadores moleculares são importantes para aumentar a tradução de animais a humanos, já que faltam a especificidade e a fidelidade necessárias às leituras comportamentais para avaliar sintomas psiquiátricos humanos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Publicado

2013-01-01

Edição

Seção

Revisões da Literatura

Como Citar

Estudos traducionais de neuropsiquiatria e esquizofrenia: modelos animais genéticos e de neurodesenvolvimento. (2013). Archives of Clinical Psychiatry, 40(1), 41-50. https://doi.org/10.1590/S0101-60832012005000007