TELEJORNALISMO E PRODUÇÃO IMAGÉTICA: UMA ANÁLISE DA TRANSFORMAÇÃO DOS PADRÕES ESTÉTICOS DOS ÂNCORAS E APRESENTADORES
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-1507.v28i2p299-313Palavras-chave:
Telejornalismo, Imagem, Padrões estéticos, Diversidade, RepresentatividadeResumo
O objetivo deste trabalho é analisar os padrões estéticos e imagéticos no telejornalismo brasileiro, através dos âncoras e dos apresentadores, a partir da hipótese de que, apesar de todas as transformações do meio televisivo e do aumento de diversidade e inclusão, a aparência física e estética destes profissionais ainda são marcadas por características eurocêntricas, ou seja, um corpo magro, branco, de cabelo liso, etc. Além de verificar, ainda, a ausência de pessoas amarelas, indígenas, gordas, LGBTQIAPN+ em frente às câmeras nas bancadas dos telejornais nacionais. Diante dos referenciais teóricos e da análise realizada, infere-se que os corpos dos âncoras e apresentadores do telejornalismo brasileiro seguem padrões eurocêntricos, ou seja, um corpo magro e branco.
Downloads
Referências
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Feminismos Plurais, Pólen, 2019. 152 p.
BARBERO, Martín. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1999.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70. 2016.
BECKER, Beatriz. Televisão e telejornalismo: transições. Estação das Letras e Cores, 2022.
BERGAMO, Alexandre; MICK, Jacques; LIMA, Samuel. Perfil do jornalista brasileiro: características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico (2012). Insular. Florianópolis, 2013.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.
CABRAL, Eula D.T. Concentração midiática diante da democratização da comunicação e da diversidade cultural: análise das estratégias dos grandes conglomerados. RJ: 2020.
CIRNE, Lívia. As renovações nas formas narrativas e de apresentação dos telejornais como lógicas de aproximação com os telespectadores. Revista Latino-americana de Jornalismo, v.2, n.1, jan-jun.2015.
GALDINO, Melissa C. C. As mulheres negras no telejornalismo brasileiro - uma perspectiva paulista. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2018.
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
LIPOVETSKY, Gilles & SERROY, Jean. A tela global: mídias culturais e cinema na era da hipermodernidade. Porto Alegre, Sulina, 2009.
Maffesoli, M. (2008). Michel Maffesoli: o imaginário é uma realidade. Revista FAMECOS, 8(15), 74–82. Disponível em: https://doi.org/10.15448/1980-3729.2001.15.3123. Acesso em: 27/05/2023.
PORTAL, Sara Raquel Pinheiro. A cor da Mídia Televisiva: A (in) visibilidade da jornalista negra na televisão paraense. Goiânia: Intercom. 2016.
REZENDE, R. A potência imagética e a televisão do século XXI: algumas reflexões. Revista de la Asociación Española de Investigación de la Comunicación, vol. 3, número 6, 2016. pp. 69-76.
WOLF, Naomi. O mito da beleza: como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres. 9ª ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2020.
WOLTON, Dominique. Elogio ao Grande Público. Editora Ática, SP: 1996.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Karen Barboza Santarem Rodrigues
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os trabalhos publicados na Revista Alterjor têm como modelo da licença de no padrão Creative Commons, com obrigação da atribuição do(s) autor(es), proibição de derivação de qualquer material publicado e comercialização. Ao concordar com os termos, o(s) autor(es) cedem os direitos autorais à Revista Alterjor, não podendo ter licenciamento alterado ou revertido de maneira diferente do Creative Commons (by-nc-nd). Informações adicionais em: creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
