Por outras e outros Ocañas que merecemos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2021.168934Palavras-chave:
Ocaña, Rituais, Religiosidade, Gênero, SexualidadeResumo
O texto privilegia uma leitura pouco explorada da obra do artista espanhol José Pérez Ocaña. Ao invés de destacar o artista como um precursor do queer na Espanha, o artigo enfatiza a importância da cultura e da religiosidade da Andaluzia na obra de Ocaña, em especial os seus elementos ritualísticos, por meio dos quais ele questiona as normas de gênero e sexualidade e os próprios ritos religiosos.
Downloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007.
ALIAGA, Juan Vicente. El arte contaminante. Apuntes sobre Ocaña en el contexto artístico español. In JIMÉNEZ, Rafael Mérida (org). Ocaña: voces, ecos y distorsiones. Barcelona: Bellaterra, 2018. pp. 15-32.
ARÁN, Márcia. Psicanálise e feminismo. Cult, São Paulo, [s. d.]. Disponível em https://revistacult.uol.com.br/home/psicanalise-e-feminismo/. Acesso em: 24 jan. 2020.
ARTEAGA, José Antonio Ramos. Función interrumpida: Ocaña, a escena! In JIMÉNEZ, Rafael Mérida (org). Ocaña: voces, ecos y distorsiones. Barcelona: Bellaterra, 2018. pp. 121-142.
COLLING, Leandro. Que os outros sejam o normal: tensões entre movimento LGBT e ativismo queer. Salvador: EDUFBA, 2015.
COLLING, Leandro. A convivência intercultural e a diversidade sexual e de gênero. Observatório Itaú cultural, v. 1, pp. 157-164, 2020.
CRIMP, Douglas. El Warhol que merecemos: estudios culturales y cultura queer. In CRIMP, Douglas. Posiciones críticas: ensayos sobre las políticas de arte y la identidad. Madrid: Akal, 2005. pp. 157-174.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. O que é a filosofia? 2. ed. São Paulo: 34, 1993.
DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: 34, 2010.
EXPÓSITO, Alfredo Martínez. Arcadia y acracia: la aportación libertaria de Ocaña a Manderley, de Jesús Garay. In JIMÉNEZ, Rafael Mérida (org). Ocaña: voces, ecos y distorsiones. Barcelona: Bellaterra, 2018. pp. 101-119.
EXTRAÑA forma de vida: una conversasión com Nazario. In ALIAGA, Juan Vicente. Ocaña: 1973-1983: acciones, actuaciones, activismo. Barcelona: Polígrafa, 2011. pp. 198-207.
GASPAR, Víctor Mora. Identidad y resistencia como relato de vida: memoria de un contracuerpo en la España de los 70. In JIMÉNEZ, Rafael Mérida (org). Ocaña: voces, ecos y distorsiones. Barcelona: Bellaterra, 2018. pp. 33-52.
HEMEROTECA. Ocaña en palma (del contestatario constante). Archivo Ocañí, Barcelona, [s. d.]. Disponível em: https://larosadelvietnam.blogspot.com/2018/04/ocana-en-palma-del-contestatario.html. Acesso em: 24 jan. 2020.
HERNÁNDEZ, Fernando. Alberto Cardín sobre Ocaña: donde termina Barcelona. In ALIAGA, Juan Vicente. Ocaña 1973-1983: acciones, actuaciones, activismo. Barcelona: Polígrafa, 2011. pp. 172-195.
INGENSCHAY, Dieter. Ocaña, Marilyn y la provocación queer del estalinismo: Ocaña, der engel der in der qual singt de Gérard Courant. In JIMÉNEZ, Rafael Mérida (org). Ocaña: voces, ecos y distorsiones. Barcelona: Bellaterra, 2018.
pp. 85-99.
JIMÉNEZ, Rafael Mérida (org). Ocaña: voces, ecos y distorsiones. Barcelona: Bellaterra, 2018.
LABRADOR, German. Culpables por la literatura: imaginación política y contracultura en la transición española (1968-1986). Madrid: Akal, 2017.
MIRA, Alberto. Retrato de dos artistas en transición: Ocaña visto por Ventura Pons. In JIMÉNEZ, Rafael Mérida (org). Ocaña: voces, ecos y distorsiones. Barcelona: Bellaterra, 2018. pp. 67-84.
MORENO, Isidoro. Andalucía: identidade y cultura: estudios de antropología andaluza. Madrid: Ágora, 1993.
NARANJO FERRARI, José. Identidades femeninas del travestismo “Ocañí”: iconografía e influencias de la mujer andaluza en la producción artística de Ocaña. Estúdio, Lisboa, v. 6, n. 12, pp. 207-216, 2015. OCAÑA em “terenci a la fresca” (1982). [S. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo (24 min.). Publicado pelo canal La rosa del Vietnam. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=VBDu2pEpLLY&t=147s. Acesso em: OCAÑA y Euskadi #3 (de travestis, quinquis, anarcos y etarras). Archivo Ocañí, Barcelona, [s. d.]. Disponível em: https://larosadelvietnam.blogspot.com/2011/12/ocana-y-euskadi-3-travestis-quinquis.html. Acesso em: 24 jan. 2020.
OH-KAÑA. Quimera Rosa, Barcelona, [s. d.]. Disponível em: https://quimerarosa.net/ohkana/. Acesso em: 20 mar. 2020.
PERALTA, Jorge Luis. Santa Ocaña, o cómo contar una vida queer. In JIMÉNEZ, Rafael Mérida (org). Ocaña: voces, ecos y distorsiones. Barcelona: Bellaterra, 2018. pp. 143-163.
PRECIADO, Paul. La Ocaña que merecemos: campceptualismo, subalternidade y políticas performativas. In ALIAGA, Juan Vicente. Ocaña 1973-1983: acciones, actuaciones, activismo. Barcelona: Polígrafa, 2011. pp. 72-169.
PRECIADO, Paul. Manifesto contrassexual. São Paulo: n-1 edições, 2014.
RODRÍGUEZ, Fernando López. Ocaña: tradición sin tradicionalismo. In JIMÉNEZ, Rafael Mérida (org). Ocaña: voces, ecos y distorsiones. Barcelona: Bellaterra, 2018, pp. 53-66.
ROMERO, Pedro G. Ocaña: el ángel de la histeria. In ALIAGA, Juan Vicente. Ocaña 1973-1983: acciones, actuaciones, activismo. Barcelona: Polígrafa, 2011. pp. 12-71.
SAIZ, Eva. Arranca el juicio por la ‘procesión del coño insumiso’ del 1 de mayo de 2014. El País, Madrid, 4 out. 2019. Disponível em: https://elpais.com/politica/2019/10/03/actualidad/1570091358_434950.html. Acesso 20 abr. 2020.
SONTAG, Susan. Notas sobre o camp. In SONTAG, Susan. Contra a interpretação. Porto Alegre: L&PM, 1987. pp. 318-337.
VERA, Nazario Luque. La vida cotidiana del dibujante underground. Barcelona: Anagrama, 2016.
WYNN, María José. Ocaña, pinturas. Madrid: MEAC, 1985.
YLLA, J. Luto en las ramblas por la muerte de Ocaña. Diario de Barcelona, Barcelona, 20 set. 1983, p. 32.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Leandro Colling, Assumpta Sabuco Cantó
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos por lei de Direitos Autorais. A revista Ars não é responsável por quebras de Direitos Autorais feitas por seus colaboradores.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob Licença Creative Commons do tipo CC-BY.
Os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, inclusive para fins comerciais, conquanto deem os devidos créditos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
O licenciado se compromete a oferecer os créditos apropriados, o link para acesso à licença e a informar caso qualquer alteração no material original tenha sido feita.
Conquanto respeitados os termos da licença, não é permitida ao licenciador/autor a revogação dessas condições.
Após a publicação dos artigos, os autores permanecem com os direitos autorais e de republicação do texto, sendo permitida sua publicação posterior exclusivamente em livros inéditos e coletâneas.