Juntó para mover Sankofa: escrevivências do Performer em diáspora africana
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v13i1p97-110Palavras-chave:
Ancestralidade, Cosmopercepção, Performer, Juntó, SankofaResumo
Apresento, através desta pesquisa, o viés afrorreferenciado e suas dinamizações para a criação cênica. O projeto desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia (PPGDAN-UFBA) toma como aportes principais os fundamentos da ancestralidade, o adinkra Sankofa, a cosmopercepção que abrange o ser por inteiro e o candomblé para uma composição artística-acadêmica centralizada, e como ponto de partida o corpo, este sendo negro, candomblecista, periférico, interiorano e às margens da sociedade. É urgente e mister que a criação cênica esteja pautada nos próprios fazeres, nas inspirações e no embasamento teórico-prático no e a partir do ser negro em nosso território. As metodologias amalgamadas são a “escrevivência” e a “autoetnografia” aplicadas nas Artes das Cenas, ambas articuladas aos materiais do próprio pesquisador no diálogo com a base teórica e a prática junto à escrita, o Juntó. O objetivo desse nó é desatar caminhos ancestrais afrodiaspóricos nos fazeres das artes cênicas.
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