Poéticas do Diverso: negridades, periferias e diferença fugitiva
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v13i1p111-123Palavras-chave:
Performatividades negras, Periferia, Diferença radical, DiversidadeResumo
Reconhecendo a capacidade criativa que a negridade anuncia — a de expor e dissolver a separabilidade de todas as coisas e desafiar a transparência como política de tokenização dos corpos negros —, este artigo questiona a agenda jurídico-moral global do multiculturalismo e da diversidade — e sua captura pelo sistema neoliberal nas artes — para reafirmar uma Poética do Diverso. Pensando com o poeta e dramaturgo martinicano Édouard Glissant, temos o interesse de articular, com estudos negros contemporâneos, táticas de fuga ao rolo compressor das estratégias neoliberais de tokenização de nossa existência.
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