Pharmacovigilance in oncology: pattern of spontaneous notifications, incidence of adverse drug reactions and under-reporting

Autores

  • Marília Berlofa Visacri State University of Campinas; School of Medical Sciences; Department of Clinical Pathology
  • Cinthia Madeira de Souza State University of Campinas; School of Medical Sciences; Department of Clinical Pathology
  • Rafaela Pimentel State University of Campinas; Institute of Biology
  • Cristina Rosa Barbosa State University of Campinas; Hospital of Clinics
  • Catarina Miyako Shibata Sato State University of Campinas; Hospital of Clinics
  • Silvia Granja State University of Campinas; Hospital of Clinics
  • Mécia de Marialva State University of Campinas; Hospital of Clinics
  • Carmen Silvia Passos Lima State University of Campinas; School of Medical Sciences; Department of Clinical Medicine
  • Priscila Gava Mazzola State University of Campinas; School of Medical Sciences; Department of Clinical Pathology
  • Patrícia Moriel State University of Campinas; School of Medical Sciences; Department of Clinical Pathology

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1984-82502014000200021

Resumo

Estudos de farmacovigilância são imprescindíveis em oncologia, pois os antineoplásicos possuem alta toxicidade e estreita janela terapêutica. Os objetivos deste estudo foram analisar o perfil das notificações espontâneas de reações adversas a medicamentos (RAM) em pacientes oncológicos e a incidência de RAM ao tratamento antineoplásico em um hospital terciário e universitário. Para compor o perfil de RAM, revisaram-se os formulários de notificação de reações em pacientes oncológicos do ano de 2010 e classificaram-se as reações conforme o medicamento envolvido, mecanismo, causalidade e gravidade. Para avaliar a incidência de reações, aplicou-se um questionário no momento da quimioterapia e a gravidade foi classificada pelos Critérios Comuns de Toxicidade. Apenas 10 reações foram notificadas ao Setor de Farmacovigilância, cujo perfil encontrado foi tipo B, grave, possível, e foram principalmente relacionadas aos compostos de platina e taxanos. Na análise da incidência das reações, observou-se que náusea, alopecia, fadiga, diarreia e distúrbio do paladar foram as reações mais frequentes relatadas por pacientes oncológicos, e as reações grau 3 e 4 não foram notificadas. De acordo com essas análises, propõe-se que os profissionais da saúde sejam treinados quanto às notificações e que farmacêuticos clínicos sejam cada vez mais inseridos neste contexto para redução da subnotificação de RAM.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2014-04-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Pharmacovigilance in oncology: pattern of spontaneous notifications, incidence of adverse drug reactions and under-reporting . (2014). Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, 50(2), 411-422. https://doi.org/10.1590/S1984-82502014000200021