Os portugueses através do Atlântico do século XIX ao XXI: políticas migratórias, o sentimento de identidade e suas transformações
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v26i1p185-205Palavras-chave:
Imigração portuguesa em São Paulo, Associativismo, Problemas da continuidade das obras luso-brasileiras.Resumo
Durante três séculos o Brasil foi colônia de Portugal e, a partir do século XIX, os portugueses começaram a aportar na antiga colônia como imigrantes em busca de melhores condições de trabalho, ao lado de outros grupos europeus, incentivados por certa visão espalhada que pretendia o branqueamento da “raça” brasileira. Esse fluxo se acentuou a partir de 1870, quando a cultura do café se espalhou pelo assim chamado “Oeste” do Estado de São Paulo. Passaram a trabalhar juntamente com colonos de outras etnias, o que levou ao desenvolvimento de um sentimento ambíguo de identidade, isolados que estavam em relação à pátria de origem. No século XX a situação se inverteu: a crise do café em 1929 e o desencadeamento dos processos de urbanização e industrialização na pátria de adoção bem como a restrições à imigração por parte do novo governo ditatorial levaram a uma modificação bem perceptível tanto na forma de trabalho (de colonos passam a comerciantes, principalmente) como da expressão da identidade, o que tendeu a oscilar de acordo com os diversos fluxos migratórios dos séculos XX e início do XXIDownloads
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Publicado
2016-02-22
Edição
Seção
Dossiê Amazônia
Como Citar
Campos, M. C. S. de S. (2016). Os portugueses através do Atlântico do século XIX ao XXI: políticas migratórias, o sentimento de identidade e suas transformações. Cadernos CERU, 26(1), 185-205. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v26i1p185-205