Oito Poemas de 杜甫 Du Fu

Autor/innen

  • António Graça de Abreu Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i14p185-196

Abstract

Traduzir Du Fu é tarefa impossível. Mas porque é impossível, as traduções acontecem. O poeta chinês burilava de tal modo o correr dos versos, a construção do poema é tão complexa, com permanentes jogos de palavras, alusões literárias, rimas internas e ritmos surpreendentes que muitos dos maiores tradutores para língua inglesa e francesa não têm tido coragem para se aventurar na engenhosa tarefa de o traduzir. Que Du Fu me perdõe a ousadia de tentar verter alguma da sua poesia para a língua de Camões e Pessoa.

 

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Autor/innen-Biografie

  • António Graça de Abreu, Universidade de Lisboa

    Escritor e historiador português, com enfoque na sinologia. Licenciado em Filologia Germânica e mestre em História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa, pela Universidade de Lisboa. Em Pequim foi professor de Língua e Cultura Portuguesa, assim como tradutor das Edições de Pequim no período de 1977 a 1983. Traduziu O pavilhão do ocidente (1985), Poemas de Li Bai (1990), Poemas de Bai Juyi (1991), Poemas de Wang Wei (1993), Poemas de Han-Shan (2009) e Tao Te Ching (2013), além de obras autorais. Recebeu o Prêmio de tradução da Associação Portuguesa de Tradutores e Pen Club por Poemas de Li Bai, em 1990. De suas andanças por mais de 36 anos na China sairá em breve Toda a China I em 2013 e Toda a China II em 2014. Contato: abreuchina@netcabo.pt

Veröffentlicht

2013-12-30

Zitationsvorschlag

Oito Poemas de 杜甫 Du Fu. (2013). Cadernos De Literatura Em Tradução, 14, 185-196. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i14p185-196