Sub specie saeculi, sub specie aeterni: tempo e eternidade no jovem Nietzsche
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2018.150909Palavras-chave:
Tempo, Eternidade, Linguagem, Arte, MitoResumo
Para o jovem Nietzsche, a modernidade marca o início do ocaso da cultura ocidental em virtude da glorificação do conhecimento. Esse aspecto é a causa para que o homem moderno fique enclausurado numa perspectiva realista, sendo incapaz de se libertar do constrangimento infligido pelo vir-a-ser. Para reverter a condenação imposta à cultura pelo socratismo, é preciso restituir os direitos da arte, pois somente a arte viabiliza a recuperação do laço com a eternidade, fornecendo meios para o homem se proteger dos efeitos do tempo. Isso ocorre especialmente no âmbito da arte musical, quer em sua vertente apolínea (ritmo), quer em sua vertente dionisíaca (harmonia), na medida em que a supremacia das aparências ante a arte é enfraquecida.
Palavras-chave
Tempo; Eternidade; Linguagem; Arte; Mito.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
O trabalho da Discurso foi licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International.
Os autores aqui publicados mantém os direitos sobre seus artigos
De acordo com os termos seguintes:
-
Atribuição [BY] — Deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.
-
NãoComercial [NC] — É proibido o uso deste material para fins comerciais.
-
CompartilhaIgual [SA] — Caso haja remixagem, transformação ou criação a partir do material, é necessário distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.