Por que é impossível se ser cético nos dias atuais. Uma breve refutação do Neopirronismo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2020.181228Palavras-chave:
Pirronismo, Neo-pirronismo, Ceticismo, Oswaldo PorchatResumo
Duas questões fundamentais do pirronismo serão abordadas, a primeira é de natureza histórica: seria tal Neopirronismo congruente com o espírito e a letra do Pirronismo original? Nesse particular a resposta não poderia ser mais afirmativa. Distinguindo-se tanto chamada leitura dita “Urbana” quanto da leitura dita “Rústica,” não há como negar originalidade à leitura Neopirrônica. Ora, mas uma vez que Neopirronismo se assume como projeto filosófico próprio, ele enfrenta uma segunda questão premente: ele se sustentaria pelas suas próprias pernas? A tentativa de apresentar uma resposta negativa no artigo encontra inspiração em três grandes fontes, são elas: Kant, Wittgenstein e Kripke/Putnam.
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