A recepção de Agostinho em As confissões da carne, de Foucault

Autores

  • Luiz Marcos da Silva Filho Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC–SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2021.193763

Palavras-chave:

Veridicção, Exagouresis, Exomologese, Sexualidade, Psicanálise

Resumo

Neste artigo, pretendo apreciar a recepção de Agostinho em “As confissões da carne”, volume 4 da História da sexualidade, de Michel Foucault, especialmente no penúltimo capítulo da obra “O bem e os bens do casamento”, com um propósito geral duplo: entender melhor, de um lado, por que a obra agostiniana é expediente privilegiado para Foucault apresentar criticamente a subjetivação e a objetivação de uma moral sexual cristã, bem como problematizar, por outro lado, em que medida a leitura foucaultiana de Agostinho projeta nele e em geral nos pères de l’église uma agenda psicanalítica consideravelmente estranha a eles. Por fim, proporei uma chave de leitura de As confissões da carne como um outro anti-Édipo.

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Publicado

2021-12-17

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Artigos

Como Citar

Silva Filho, L. M. da. (2021). A recepção de Agostinho em As confissões da carne, de Foucault. Discurso, 51(2), 91-112. https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2021.193763