Imitação e manifestação
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2012.69227Palavras-chave:
Imitação, manifestação, Aristóteles, HegelResumo
De um lado, a noção de imitação, assumida por Aristóteles tanto na Física quanto na Poética, destituída de todo e qualquer caráter de cópia ou simulacro, e, de outro, a de manifestação, tal como foi empregada por Hegel nos Cursos de estética, são duas noções que este artigo pretende aproximar. Ou mesmo, mostrar que podem ser vistas como equivalentes, guardados os compromissos que cada uma delas mantém com cada um dos sistemas. Tal tentativa supõe que ao longo da história o conceito de imitação ganhou diversas roupagens, mascarando-se atrás das mais diversas nomenclaturas. É o caso também do termo “manifestação” tal como podemos lê-lo dentro do universo hegeliano; no qual a noção de imitação é repudiada. A aproximação entre imitação e manifestação é feita por força da análise da passagem 149a8-199a20 do Livro II da Física de Aristóteles e, no caso de Hegel, da Introdução aos Cursos de estética, em que se estabelecem as condições para o estudo da arte.Downloads
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Publicado
2012-12-19
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Knoll, V. (2012). Imitação e manifestação. Discurso, 1(42), 17-62. https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2012.69227