Aquém das miragens: a negatividade no âmago da experiência
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2013.84724Palavras-chave:
Negatividade, Elã, Moral, Religião, Clausura.Resumo
Este artigo perscruta o modo pelo qual H. Bergson, em As duas fontes da moral e da religião, equaciona o problema da negatividade, em contraposição ao modo pelo qual abordara esse tema em A evolução criadora. Assim, busca-se, primeiramente, explicitar os vínculos estabelecidos pelo autor entre as representações negativas e os imperativos lógicos e pragmáticos, o que atribui a essas imagens um caráter fundamentalmente fictício. Em seguida, a discussão volta-se para a nova conotação que essas representações adquirem na última obra. Aqui, um certo niilismo desponta como algo intrínseco à inteligência. O caráter ontológico desse niilismo passa então a ser equacionado pelo texto, bem como suas consequências.
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