Cidadania e liberdade: Rousseau contra Hobbes
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2014.89085Palavras-chave:
Rousseau, Hobbes, Antropologia, Liberdade, Cidadania.Resumo
Este artigo pretende mostrar que para desmontar as teses centrais da teoria política de Hobbes, Rousseau deve recusar a antropologia do autor do Leviatã e lançar mão de outra antropologia que reivindica para o homem um aspecto moral condizente com a ideia de liberdade e de uma vontade que é causa de si mesma e inalienável.
Trata-se de analisar a crítica de Rousseau à antropologia mecanicista de Hobbes para esclarecer, em primeiro lugar, porque, para o autor do Emílio, abdicar da vontade equivale a deixar de ser humano, e, em segundo lugar, que essa mesma crítica permite a Rousseau repensar o exercício da cidadania em termos radicalmente distintos dos de Hobbes, pois ao cidadão rousseauísta estará resguardada a possibilidade de uma transformação moral que permite a construção de relações sociais de qualidade muito distinta daquelas que os súditos hobbesianos estabelecem entre si e com a coletividade.
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