O mecanismo do Fetiche do Igual e os seus desvelamentos no filme Que horas ela volta?, de Anna Muylaert
DOI:
https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2024.38110.016Keywords:
Fetichism, The second mother, Maid, CommodityAbstract
In the film The second mother, directed by Anna Muylaert, it is possible to observe the establishment of a marketing-affective relationship between Val, a woman from Pernambuco who migrated to São Paulo to work as a maid, and the Bragança family, for which the employee works. A fetishistic relationship is established in the dissimulation on the part of the family with the real surname that Val belongs to the family despite, in all circumstances, treating her as a second-class citizen. The objective of this article is, therefore, to reflect on the fetishism of the equal, one of the forms of the fetishism of the commodity, which is unveiled from the arrival of Jessica, daughter of Val and who, by behaving as an equal, arouses hatred. The main theoretical framework of the work are the texts Capital by Karl Marx and Fetichismo – Colonizar o outro, by Professor Vladimir Safatle.
Downloads
References
DW BRASIL. “Que horas ela volta? é o espelho do nosso jogo separatista”, diz diretora. DW Brasil (Deutsche Welle), 20 de setembro de 2015. Disponível em: <https://www.dw.com/pt-br/que-horas-ela-volta-%C3%A9-espelho-do-nosso-jogo-separatista-diz--diretora/a-18751829>. Acesso em: 20 out. 2020.
GUILHOTINA 31. Entrevistadores: Luís Brasilino. Entrevistada: Bianca Santana. Le Monde Diplomatique Brasil, 25 de jul. de 2019. Podcast. Disponível em: <https://diplomatique.org.br/guilhotina-31-bianca-santana/>. Acesso em: 20 out. 2020.
LATOUR, B. Reflexão sobre o culto moderno dos deuses fe(i)tiches. Trad. Sandra Moreira. Bauru: Edusc, 2002.
LIMA, D. O futuro redescoberto: um olhar feminista sobre Que horas ela volta? Blog da Boitempo, 5 de out. de 2015. Disponível em:<https://blogdaboitempo.com.br/2015/10/05/o-futuro-redescoberto-um-olhar-sobre-o-filme-que-horas-ela-volta/>. Acesso em: 20 out. 2020.
MATSUNAGA, P. Justificativa [In: Conteúdo Programático da disciplina Fetiche(s): sob a pele das palavras há cifras e códigos (LEL809/PPGLEL)]. Rio de Janeiro: Faculdade de Letras/UFRJ, 1° semestre de 2020.
MARX, K. Seção I: Mercadoria e dinheiro. In: MARX, K. O capital: Crítica da economia política – Livro I: O processo de produção do capital. Trad. Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2019 [eBook]
MINISTÉRIO DO TURISMO. Secretaria Especial da Cultura. Que horas ela volta? representará o Brasil no Oscar 2016. Disponível em: <http://cultura.gov.br/que-horas--ela-volta-representara-o-brasil-no-oscar-2016/>. Acesso em: 20 out. 2020.
MOREIRA, J. Compte rendu: MUYLAERT, Anna. Que horas ela volta? Revue Ergologia, n.14, p.181-5, dec. 2015.
NASCIMENTO, M. de L. V. O Congresso Nacional de Mulheres e a regulamentação do trabalho doméstico. In: SANTANA, B. Vozes insurgentes das mulheres negras: do século XVIII à primeira década do século XXI. Belo Horizonte: Mazza Edições e Fundação Rosa Luxemburgo, 2019. p.34-7.
QUE HORAS ela volta? Direção e roteiro de Anna Muylaert. Brasil: Pandora Filmes, 2015. (114 min.)
ROCHA, G. Uma estética da fome (ou Eztetyka da Fome). Gênova: Congresso Terzo Mondo e ComunitàMondiale, jul. 1965.
SAFATLE, V. Fetichismo – Colonizar o outro. 3.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018. [Coleção Para ler Freud].
SCHUCMAN, L. V. Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: Raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. São Paulo, 2012. Tese (Doutorado em Psicologia Social) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo.
TIBURI, M. Uma fuga perfeita é sem volta. Rio de Janeiro: Record, 2016. [versão digital/ePub].
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Camila Franquini Pereira

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Estudos Avançados não celebra contrato de cessão de direitos autorais com seus colaboradores, razão pela qual não detém os direitos autorais dos artigos publicados. Os interessados em reproduzir artigos publicados na revista devem necessariamente obter o consentimento do autor e atribuir devidamente os créditos ao periódico.