Participação feminina na força de trabalho metropolitano: o papel do status socioeconômico das famílias

Autores

  • Lauro Ramos IPEA; Diretoria de estudos Sociais
  • Marina Ferreira Fortes Aguas IBGE
  • Luana Moreira de Souza Furtado IBGE

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-80502011000400004

Palavras-chave:

Mercado de trabalho, Participação Feminina, Determinantes do Ingresso

Resumo

Este trabalho analisa o comportamento das mulheres cônjuges como participantes no mercado de trabalho metropolitano. Procurou-se mostrar que o entorno familiar em que a mulher se encontra influi sobre a sua decisão de fazer parte da força de trabalho e também afeta a importância relativa dos determinantes tradicionais. As evidências levantadas indicam que, de fato, famílias consideradas potencialmente pobres têm uma probabilidade mais alta de ter a mulher na força de trabalho. Esse diferencial, contudo, é substancialmente reduzido, e mesmo revertido, quando elas possuem filhos em idade pré-escolar. Daí a importância de política públicas que facilitem o acesso dessas mulheres ao mercado de trabalho, como a oferta de creches, de modo a possibilitar o resgate de suas famílias da pobreza.

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Publicado

2011-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Ramos, L., Aguas, M. F. F., & Furtado, L. M. de S. (2011). Participação feminina na força de trabalho metropolitano: o papel do status socioeconômico das famílias. Economia Aplicada, 15(4), 595-611. https://doi.org/10.1590/S1413-80502011000400004