A Natureza-Morta dos planos de “Tempos Mortos” em seguindo em frente, de Koreeda Hirokazu
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-7125.v39i0p109-123Palavras-chave:
Cinema japonês, Koreeda Hirokazu, Pillow shots, Natureza morta, Composição visualResumo
O artigo tem como objetivo realizar uma análise do longa-metragem Seguindo em frente (2008), dirigido pelo cineasta Koreeda Hirokazu. O enfoque do texto é dirigido aos planos de “tempos mortos”, em que os espaços fílmicos das áreas internas onde os personagens habitam são registrados sem a presença de figuras humanas. Será levada em conta, a relação do mencionado enquadramento fílmico e a sua correspondência com o gênero natureza morta, pertencente às artes plásticas, cujos quadros ilustram objetos e animais inanimados encenados em situações integradas à vida doméstica. Os trabalhos de autoria de Jacques Aumont, David Besser, Nöel Burch e Gilles Deleuze estão entre os que fundamentam teoricamente o presente texto.
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