Experiência com crianças e adolescentes na pandemia: alcances e limites da família, escola e clínica
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i2p204-218Palavras-chave:
Pandemia, Teleatendimento, Desenvolvimento infantil, AdolescenteResumo
Com a pandemia de COVID-19, os atendimentos clínicos de crianças e adolescentes migraram do presencial para o teleatendimento, uma prática inédita que exigiu esforço dos profissionais para refletir teoricamente sobre as possibilidades de flexibilização do setting e da técnica. Para que essa mudança pudesse ser feita, um trabalho de luto e elaboração foi necessário. A partir de vinhetas clínicas, discutimos como as crianças e adolescentes, os pais e as escolas se apresentaram em nossas clínicas durante os primeiros meses de pandemia e como lidaram com as mudanças que se impuseram. Ressaltamos que, apesar de todos nós estarmos imersos no mesmo contexto, as vivências foram singulares. Por fim, discutimos as possibilidades e os desafios do atendimento on-line. No caso das crianças, a prática se mostrou mais desafiadora, especialmente a longo prazo.
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