Ilusão, criatividade e paradoxo: pré-condições para a capacidade de brincar
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i2p204-216Palavras-chave:
brincar, criatividade, ilusão, paradoxoResumo
Inscrevendo-se de maneira singular na tradição psicanalítica, Winnicott estabelece uma situação de observação padronizada de bebês em que o brincar surge como critério diagnóstico e terapêutico para o desenvolvimento infantil. Esta observação passa a operar como uma matriz do pensamento winnicottiano, a partir da qual será elaborada a teoria do desenvolvimento emocional primitivo. O presente artigo busca destacar quais seriam as precondições para o desenvolvimento da capacidade de brincar do bebê humano, identificando alguns pontos de continuidade e inflexão com relação à teorização freudo-kleiniana sobre o brincar e o desenvolvimento emocional da criança: as relações entre a critividade, ilusão e o paradoxo.
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