O quilombismo em espaços urbanos: 130 após a abolição
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.153780Palavras-chave:
quilombo urbano, resistência, quilombismo, memória, programaçãoResumo
Este artigo pretende investigar como dois espaços culturais da cidade de São Paulo, que se autodenominam “quilombos urbanos”, aproximam-se da ideia de “quilombismo”, cunhada por Abdias do Nascimento.
Identificando-se como “quilombos urbanos”, os espaços Terça Afro, na zona norte de São Paulo, e Aparelha Luzia, na região central da cidade, estão organizados com a proposta de serem focos de resistência negra. Esses dois espaços têm características em comum: são coordenados por negros e oferecem uma programação que aborda cultura, identidade, literatura, arte, memória, questões que envolvem a negritude – sempre de forma que o negro esteja em evidência e tenha seu espaço de fala garantido.
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