Formação e prática em gestão cultural: entre o tecnicismo e o engajamento

Autores

  • Gisele Marchiori Nussbaumer Universidade Federal da Bahia
  • Giuliana Kauark Universidade Federal do Recôncavo Baiano

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2021.185437

Palavras-chave:

Gestão cultural, Políticas culturais, Formação

Resumo

Este texto aborda a centralidade da gestão cultural no desenvolvimento do setor da cultura no Brasil, apontando perspectivas e conjunturas favoráveis e desfavoráveis a essa atividade. Em oposição a uma visão tecnicista do exercício profissional de gestoras e gestores culturais, defende a necessidade de uma formação crítica e de uma atuação engajada, capaz de enfrentar os desafios cada vez mais complexos do setor no contexto de desmonte em que vivemos. Por fim, destaca insurgências e experiências que se apresentam como possíveis referências para uma gestão cultural mais comprometida com a atual realidade brasileira.

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Biografia do Autor

  • Gisele Marchiori Nussbaumer, Universidade Federal da Bahia

    Professora da Faculdade de Comunicação e do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Coordenadora do Coletivo Gestão Cultural e membro do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Cult).

  • Giuliana Kauark, Universidade Federal do Recôncavo Baiano

    Professora do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) e do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da UFBA. Coordenadora do Coletivo Gestão Cultural, membro do Cult e do Observatório da Diversidade Cultural (ODC).

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Publicado

2021-11-23

Edição

Seção

Dossiê: Gestão cultural para a próxima década

Como Citar

Nussbaumer, G. M., & Kauark, G. (2021). Formação e prática em gestão cultural: entre o tecnicismo e o engajamento. Revista Extraprensa, 14(2), 197-210. https://doi.org/10.11606/extraprensa2021.185437