A construção política e epistêmica da comunicação popular e feminista na Marcha Mundial das Mulheres (MMM)

Autores

  • Fabiana de Oliveira Benedito Universidade Estadual de Campinas
  • Marcia Maria Tait Lima Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.194080

Palavras-chave:

Comunicação popular, Comunicação feminista, Marcha mundial das mulheres, Feminismo

Resumo

Este trabalho apresenta a comunicação popular e feminista da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), no Brasil, como uma experiência de rompimento com o mutismo imposto para as classes populares no país e com o estabelecimento do “sujeito competente” (CHAUI, 2017), permanentemente reivindicado pelos meios de comunicação de massa. Em Educação como Prática de Liberdade (1978), Paulo Freire afirma que há um mutismo prescrito para as “pessoas comuns” no Brasil. Diante disso, este trabalho se atém a quem são essas pessoas, visto que a negação do direito à palavra não atinge igualmente homens e mulheres. Além disso, o texto reflete sobre a construção do “sujeito competente”, visto que ela não se descola das dimensões patriarcais e racistas da sociedade capitalista.

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Biografia do Autor

  • Fabiana de Oliveira Benedito, Universidade Estadual de Campinas

    Mestra em Divulgação Científica e Cultural formada pelo Laboratório de Estudos
    Avançados em Jornalismo (Labjor), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

  • Marcia Maria Tait Lima, Universidade Estadual de Campinas

    Doutora e pós-doutora em Política Científicae Tecnológica, formada pela Unicamp.
    Professora do programa de mestrado em Divulgação Científica e Cultural no Labjor/
    Unicamp.

Referências

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Publicado

2022-05-31

Como Citar

Benedito, F. de O., & Lima, M. M. T. (2022). A construção política e epistêmica da comunicação popular e feminista na Marcha Mundial das Mulheres (MMM). Revista Extraprensa, 15(Especial), 507-519. https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.194080