Expressões da luta de coletivos culturais nas periferias de São Paulo em tempos de pandemia

Autores

  • Tâmara Pacheco Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.194424

Palavras-chave:

Colonialidade do poder, Necropolítica, Territorialização, Quilombagem

Resumo

A principal bandeira do movimento negro brasileiro na atualidade, o genocídio da juventude negra, tem ganhado evidência por meio de novas formas de protestos, ampliados por diversas demandas surgidas nos territórios periféricos em regimes democráticos. Utilizando o conceito de colonialidade do poder de Quijano (2005) e necropolítica de Mbembe (2012), trazemos a realidade de coletivos culturais das periferias da cidade de São Paulo ao proporem novos sentidos à esfera pública diante de diversas denúncias. Faz-se necessário discutirmos a formação social brasileira desde seu modo de produção escravista para entendermos o protesto radical negro que Moura (2001) vai chamar de quilombagem. Essa reflexão parte da experiência de atuação desses grupos durante a pandemia do coronavírus, por meio de um debate virtual promovido pelo Observatório de Coletivos Culturais das Periferias de São Paulo que traz na arena do trabalho e das políticas públicas culturais aspectos dessa exclusão no contrato social.

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Biografia do Autor

  • Tâmara Pacheco, Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades

    Doutoranda no Programa de Mudança Social e Participação Política da EACH. Mestra em ciências
    sociais aplicadas pelo programa Mudança Social e Participação Política da EACH/USP Leste (2017).
    Especialização - lato sensu - na área de ciências sociais em Gestão de Projetos Culturais e Organização
    de Eventos pelo CELACC/ECA/USP (2008). Graduada em Comunicação Social - Publicidade &
    Propaganda pela Universidade Metodista de São Paulo (2001).

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Publicado

2022-05-31

Como Citar

Pacheco, T. (2022). Expressões da luta de coletivos culturais nas periferias de São Paulo em tempos de pandemia. Revista Extraprensa, 15(Especial), 420-441. https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.194424