"Y la culpa no era mía, ni dónde estaba, ni cómo vestía": para desafiar discursos e práticas autoritárias
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.197451Palavras-chave:
Teorias pós-coloniais, Feminismos decoloniais, Violência de gênero, Patriarcado, Sistema capitalistaResumo
A partir da análise de um ato performático inaugurado pelo coletivo artístico LasTesis, este ensaio tem como objetivo provocar uma discussão preliminar, sob uma perspectiva de teorias pós-coloniais e dos feminismos decoloniais, sobre os mecanismos internos de subalternidade e sobre a produção de comportamentos naturalizados, como a violência de gênero em suas múltiplas formas. Emerge a necessidade de se compreender os elementos que deram origem a essas estruturas, de forma a buscarmos perspectivas epistemológicas que nos levem a aprofundamentos substanciais.
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