Re-significação da identidade cultural dos Terêna de Ekeruá: uma abordagem da produção cultural subalterna
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2008.74364Palavras-chave:
Povo Terêna, Produção cultural subalterna, Etnografia, Desterritorialização, Re-significação cultural, Identidade.Resumo
Este artigo traça a trajetória dos índios Terêna, desde sua origem na região do Chaco à fixação de um de seus grupos na Aldeia de Ekeruá, localizada na Reserva Indígena de Araribá, Centro Oeste Paulista. Os constantes contatos com seus parentes indígenas e com os não indígenas, durante seus deslocamentos em terras brasileiras são mostrados como processos de assimilação, aculturação, re-significação e desterritorialização dos quais foram sujeitos durante estes últimos dois séculos. É neste contexto mais difuso proporcionado pela nova ordem globalizante que se verifica ações marcantes dos indígenas de Ekeruá na reconstrução de sua identidade, na recuperação de seus saberes e fazeres tradicionais, e ao mesmo tempo a transformação de sua produção cultural em produto. Por meio da identificação da diferença e da desigualdade dos quais estes cidadãos brasileiros estão sujeitos é que a pesquisa de campo identificou resultados concretos de empoderamento proporcionados por sua produção cultural rica e diversa, pelo reconhecimento de sua própria identidade re-significada e pelas novas possibilidades de desenvolvimento sustentável do grupo.
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