América Latina: limites das políticas de inclusão digital

Autores

  • Bruno Fuser Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77149

Palavras-chave:

Globalização, América Latina, Políticas culturais, Novas tecnologias da comunicação, Cidadania cultural

Resumo

Ter acesso às tecnologias da informação e da comunicação é algo imprescindível para o enriquecimento cultural, desenvolvimento econômico, igualdade social, melhoria da educação. No entanto, apenas 13% dos habitantes de países em desenvolvimento possuem acesso à internet, e na América Latina e Caribe esse índice é de 23%. O contraste com os países ricos é evidente: nos Estados Unidos e Europa 67% das pessoas têm esse direito. Dentro de cada país a situação também é de extrema desigualdade: no Brasil, 89% das pessoas de classe A acessam a internet, mas 61% dos brasileiros jamais entraram na rede, e esse percentual sobe a 87% quando se trata das classes D e E. No mundo todo, de cada cinco pessoas apenas uma acessa a rede mundial de comunicação. Segundo a CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina e Caribe, ao invés de diminuir, as brechas digitais entre países ricos e países em desenvolvimento têm aumentado nos últimos anos.

 

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Biografia do Autor

  • Bruno Fuser, Universidade Federal de Juiz de Fora
    Possui graduação em jornalismo pela ECA/USP, mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação na mesma instituição. Foi vinculado de 1988 a 2006 à PUC-Campinas, e atualmente é professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, onde atua na graduação em Jornalismo na Linha Comunicação e Identidades do mestrado em Comunicação e Sociedade.

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Publicado

2010-11-25

Como Citar

Fuser, B. (2010). América Latina: limites das políticas de inclusão digital. Revista Extraprensa, 3(3), 61-70. https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77149