Olhando a América Latina: a relação centro-periferia nas feiras de arte

Autores

  • Sylvia Werneck Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77156

Palavras-chave:

América Latina, Feiras de arte, Civilização, Periferia

Resumo

A globalização favoreceu sobremaneira o intercâmbio entre países. Nas artes visuais, mostras e feiras tendem a abrigar uma produção geograficamente mais diversificada, enquanto a crítica se debruça sobre artistas que, outrora, não faziam parte do “mapa cultural” do mundo dito “civilizado”, leia-se, aquele dos países mais desenvolvidos.
Por outro lado, a forma como a crítica vê essa produção varia segundo diversos fatores, entre os quais a nacionalidade dos autores. Ao tratarem do mesmo tema (no caso, a arte latino-americana), críticos de países “centrais” tendem a adotar uma postura permeada pela fascinação frente ao que consideram exótico, até primitivo. Já críticos “periféricos” esforçam-se em provar que a arte de seus países é universal. Entretanto, nas feiras internacionais, atreladas a interesses financeiros, os pólos adotam uma postura diferente, mais afinada entre si.


 

 

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Biografia do Autor

  • Sylvia Werneck, Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte
    Mestre em Estética e História da Arte pelo PGEHA-USP e doutoranda em Integração a América Latina pelo PROLAM-USP

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Publicado

2010-11-25

Como Citar

Werneck, S. (2010). Olhando a América Latina: a relação centro-periferia nas feiras de arte. Revista Extraprensa, 3(3), 141-152. https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77156