O Dragão quer Graviola? Um estudo sobre inclusão e segregação cultural na cidade de Fortaleza
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77160Palavras-chave:
Comunidade da Graviola, Centro Cultural Dragão do Mar, segregação cultural, formação de platéiaResumo
O presente artigo se propõe a estabelecer uma discussão sobre projetos de inclusão cultural que acabam por não desenvolver seu verdadeiro papel: promover a democratização cultural. Dessa forma, tais projetos são voltados, na verdade, para um público que já possui certo acúmulo de capital cultural ou que pretende aparentar ser possuidor desse capital, razões que farão tais públicos buscarem essa “inclusão”. Essa segregação da cultura frisa o caráter espúrio das políticas culturais nacionais. Através dos conceitos de cultura espúria e cultura autêntica defendidos por Ribeiro (1978) pretendemos expor o processo de deculturação que deu origem ao nosso cenário atual. Para isso analisamos a relação entre um bairro carente de Fortaleza, Ceará, a Comunidade da Graviola, e o Centro Cultural Dragão do Mar; expondo a frágil política de formação de platéia e a falta de estímulo à criatividade popular, fator fundamental para uma mudança cultural.
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