Cosmocinepolítica tikm’n-maxakali: ensaio sobre a invenção de uma cultura e de um cinema indígena (Dossiê Olhares Cruzados)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2018.142390Palavras-chave:
Cinema indígena, Cosmopolítica, Ritual, Cosmologia, DocumentárioResumo
Neste trabalho refletimos acerca dos Tikm'n (também chamado de Maxakali) e suas maneiras de fazer cinema e ritual. Defendemos a ideia de que não se pode compreender a maneira de filmar e fazer cinema maxakali se não compreendemos a lógica e a estratégia em ação para fazer os rituais que, em geral, guiam a produção dos filmes. Por outro lado, ao fazer registros sobre esses rituais, estes multiplicam-se ao mesmo tempo que recuperam-se, em conjunto com a cultura de um povo. Mais do que isso, sugerimos que para melhor compreender esse cinema é necessário colocá-lo lado a lado aos conceitos que informam a cosmologia maxakali, sem esquecer que a história é narrada (para os filmes e além deles) do ponto de vista dos Maxakali sobre a pacificação ou a boa convivência que buscam com os “espíritos” e com o mundo dos brancos. Trata-se de uma cinecosmopolítica, ou, dito de outra forma, de um tipo de filme-ritual.
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