Que samba é esse? Samba and batucada in Barcelona, Espanha
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2020.163166Palavras-chave:
Visual and media anthropology, Transnationalization, Batucada, Samba reggae, BarcelonaResumo
Trata-se de um estudo sobre cenas musicais e transnacionalização. Analisei como a internacionalização da música brasileira e a chegada de imigrantes brasileiros proporcionaram a criação de novos espaços sonoros e novas maneiras de viver a música na cidade de Barcelona, na Espanha. Realizei um mapeamento de cenas musicais do samba, do samba-reggae e da batucada. Para realizar esta pesquisa, foram utilizados procedimentos metodológicos baseados em observação participante, entrevistas, registro audiovisual e audição de rádio. As análises teóricas seguiram os princípios e ferramentas da antropologia urbana, antropologia sonora e audiovisual. Esta pesquisa é fruto de um intenso trabalho etnográfico realizado entre os meses de junho de 2017 e julho de 2018.
Downloads
Referências
Ariza, Adonay. 2006. Eletronic samba: a música brasileira no contexto das tendências internacionais. São Paulo: Annablume.
Born, Georgina. 2011. Music and materialization of identities. Journal of Material Culture, vol. 16, no. 4: 376-388. https://doi.org/10.1177/1359183511424196.
Camacho, Isabel Llano. 2015. Bailando la diferencia: identidades culturales y música salsa en Barcelona. Perifèria: revista de recerca i formació en antropologia, vol. 20, no. 2: 161-177. Disponível em: <https://bit.ly/2UET6DD>. Acesso em: 11 jan. 2018.
Canclini, Néstor García. 1990. Culturas híbridas, poderes oblícos. In Culturas híbridas: estratégias para entrar y salir de la Modernidad, 263-327. México: Grijalbo.
Careri, Francesco. 2017. Walkscapes: el andar como práctica estética. Barcelona: Gustavo Gili.
Castells, Manuel. 1996, La sociedad red. Madrid: Alianza Editorial, volumen 1º de La era de la información: economía, sociedad y cultura.
Cavalcanti, Maria Laura Viveiros de Castro. 1995. Carnaval carioca: bastidores do desfile. 2ª ed. Rio de Janeiro: Funarte.
Certeau, Michel. 1994, A Invenção do Cotidiano: Artes de Fazer. Petrópolis, Vozes.
Coradini, Lisabete e Pavan, Maria Angela. 2018, No tabuleiro com as coletoras de frutas, como construir um documentário com a extensão do tempo. In: Lisabete Coradini, Maria Angela Pavan. (Org.). Narrativas, Memórias e Itinerários. 1ed.Campina Grande: eduepb, v. 1, p. 259-280.
Debord, Guy. 1958. Teoría de la deriva. Disponível em: <https://bit.ly/37pW8Rq>. Acesso em: 2 jul. 2018.
Goldwasser, Maria Julia. 1975. O Palácio do Samba: estudo antropológico da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. Rio de Janeiro: Zahar.
González Smeja, Alba Marina. 2016. Salsa Nómada: escena musical, bailable e itinerante de la salsa brava en Barcelona. Tese de doutorado, Universitat de Barcelona, Barcelona. Disponível em: <https://bit.ly/2AYjBwS>. Acesso em: 12 jun. 2020.
Graupera Gargallo, Isabel y Jordi Grau Rebollo. 2016. La memòria històrica com a mecanisme cultural de dinamització del món local. Culturas: Revista de Gestión Cultural, vol. 3, no. 1: 65-73. https://doi.org/10.4995/cs.2016.5184.
Guerreiro, Goli. 2000. A trama dos tambores: a música afro-pop de Salvador. São Paulo: Editora 34.
Hannerz, Ulf. 1996. Transnational Connections. London: Routledge.
Ingold, Tim. 2015. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. São Paulo: Vozes.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2014. Matrizes do samba do Rio de Janeiro: partido-alto, samba de terreiro, samba-enredo. Dossiê Iphan, 10. Brasília, DF: Iphan.
Lopes, Nei. 1981. O samba, na realidade: a utopia da ascensão social do sambista. Rio de Janeiro: Codecri.
Martín-Barbero, Jesús. 2004. Ofício de cartógrafo. São Paulo: Loyola.
Ortiz, Renato. 1989. A moderna tradição brasileira: cultura brasileira e indústria cultural. São Paulo: Brasiliense.
Ribeiro, José da Silva. 2011. Hibridação cultural: sonoridades migrantes na América Latina. in O público e o privado - Revista do PPG em Sociologia da Universidade Estadual do Ceará - UECEPPG em Sociologia da Universidade Estadual do Ceará - UECE, no.17:107-127.
Rocha, Ana Luiza Carvalho da, e Cornélia Eckert. 2013. Etnografia da duração: antropologias das memórias coletivas. Porto Alegre: Marcavisual.
Ruiz Morales, Fernando Carlos. 2014. El trabajo del flamenco en un entorno cosmopolita: dinámicas y concepciones. Gazeta de Antropología, vol. 30, no. 1: 12. Disponível em: <https://bit.ly/3cZ4BMi>. Acesso em: 30 jan. 2017.
Sandroni, Carlos. 2005. Questões sobre o dossiê do samba de roda. In Registro e políticas de salvaguarda para as culturas populares, 45-53. Série Encontros e Estudos, no. 6. Rio de Janeiro: Iphan.
Sigilião, Cláudia Couto. 2009. Duas tendências de re-africanização: Rio de Janeiro e Salvador. Tese de doutorado, Universidade de Brasília, Brasília.
Sodré, Muniz. 1988. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Petrópolis: Vozes.
Straw, Will. 1991. Systems of articulation, logics of change: communities and scenes in popular music. Cultural Studies, vol. 5, no. 3: 368-388. https://doi.org/10.1080/09502389100490311.
Straw, Will. 2006. Scenes and Sensibilities. E-Compós. Revista da Associação Nacional dos Programas de PósGraduação em Comunicação. Brasília
Tramonte, Cristiana. 2001. O samba conquista passagem: as estratégias e a ação educativa das escolas de samba de Florianópolis. Petrópolis: RJ, Vozes.
Vianna, Hermano. 1995. O mistério do samba. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Ed. UFRJ.
REFERÊNCIAS AUDIOVISUAIS
Bloco Muzenza. Muzenza: que bloco é esse? Vídeo no YouTube, canal Bloco Muzenza, 7’08”. Disponível em: <https://bit.ly/37m031w>. Acesso em: 12 jun. 2020.
Coradini, Lisabete e Maria Angela Pavan. 2014a. No mato das mangabeiras. Natal, Brasil, Navis/Pragma/UFRN, Proext, 17’.
Coradini, Lisabete e Maria Angela Pavan. 2014b. Seu Pernambuco. Natal, Brasil, Navis/Pragma/UFRN, Proext, 8’.
Coradini, Lisabete e Maria Angela Pavan. 2016a. As mulheres das Rocas são as vozes do Samba. Natal, Brasil, Navis/Pragma/UFRN, Proext, 20’.
Coradini, Lisabete e Maria Angela Pavan. 2016b. Mestre Zorro. Natal, Brasil, Navis/Pragma/UFRN, Proext, 10’.
Margareth Menezes. 2016. Faraó – Margareth Menezes (DVD Brasileira). Vídeo no YouTube, canal Margareth Menezes, 3’20”. Disponível em: <https://bit.ly/2XTdyCy>. Acesso em: 12 jun. 2020.
Olodum. 2011. Olodum Salvador Bahia HD. Vídeo no YouTube, canal Logos Aachen, 10’09”. Disponível em: <https://bit.ly/2XWGCJG>. Acesso em: 12 jun. 2020.
Olodum. 2013. Olodum: Requebra. Vídeo no YouTube, canal Músicas Antigas, 3’59”. Disponível em: <https://bit.ly/2YwRD34>. Acesso em: 12 jun. 2020.
Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar. 2015. Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar – É o trio. Vídeo no YouTube, 3’05”. Disponível em: <https://bit.ly/2LSVhhU>. Acesso em: 12 jun. 2020.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution BY-NC-ND que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.