Vestígios e marcas além das humanas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2021.174260Palavras-chave:
Arqueologia, Amazônia, Paisagens, Conhecimentos tradicionais, População ribeirinhaResumo
Este ensaio foi construído através de uma incursão ao Igarapé do Baré, um curso hídrico de águas pretas que deságua nas cabeceiras do Lago Amanã, que dá nome à uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável, no baixo rio Japurá, Estado do Amazonas. A pesquisa que venho desenvolvendo tem caráter etnográfico e parte de questões arqueológicas sobre construção e transformação de lugares os relacionando ao processo de antropização do bioma. Busca entender como coletivos ribeirinhos contemporâneos se relacionam com as paisagens onde estão inseridos sítios arqueológicos que remontam a uma História Antiga da Amazônia. As imagens são como vestígios do meu próprio percurso de pesquisa em uma arqueologia como prática de sentido. Essas fotografias são índices de uma expansão de um olhar – antes direcionado para marcas humanas sobre os lugares – agora repleto de sinais e vestígios de seres animais, vegetais e cosmológicos que povoam as águas e florestas de Amanã.
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Referências
Gonçalves, Marco Antônio. 2001. O Mundo Inacabado. Ação e Criação em uma Cosmologia Amazônica. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ. 424 pp.
Neves, Eduardo Góes. 2015. Existe algo que se possa chamar de "arqueologia brasileira"? Estudos Avançados, 29(83), 07-17. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142015000100002
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Números do Financiamento ID-12065;5.308/15