Maternidade de adolescentes de periferias sociais e urbanas: algumas análises à luz da Psicologia Ambiental
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.19750Palavras-chave:
Gravidez na adolescência, Procriação de adolescentes pobres, Psicologia Ambiental, Riscos ambientais para juventude, Procriação e protagonismo juvenil, Escola, EnraizamentoResumo
Esse artigo apresenta reflexões sobre a procriação de adolescentes de periferias sociais e urbanas de duas grandes cidades do Estado de São Paulo (BR), Santos e Santo André, baseando-se em conceitos da Psicologia Ambiental, a partir de três estudos realizados anteriormente com adolescentes grávidas e mães pobres. Naquelas condições sócio-ambientais, a gravidez pareceu diretamente associada a carências advindas de modelos que apresentam necessidades que aquelas adolescentes não podiam prover. A procriação de adolescentes pobres numa sociedade globalizada, com desafios de busca de uma forma de desenvolvimento que seja sustentável, é entendida como um fenômeno psicossocial, que deve ser tratado de forma interdisciplinar, uma vez que alcança âmbitos maiores, de ordem ética e política.Downloads
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