O valor do suporte à parturiente: um estudo da relação interpessoal no contexto de um Centro de Parto Normal
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.19821Palavras-chave:
Parto, Trabalho de parto, Suporte/apoio, Qualidade dos cuidados de saúdeResumo
Uma importante questão que vem sendo apontada nos estudos sobre as práticas assistenciais em saúde é a que se refere à influência considerável da dimensão relacional na qualidade dos cuidados prestados. O suporte emocional e social no ciclo gravidez-puerpério, especialmente durante o trabalho de parto e parto, tem sido valorizado em muitos estudos em diversos países, com diferentes modalidades de suporte institucional, como um fator importante na qualificação da assistência materna. Este artigo apresenta resultados e considerações sobre o tema do suporte com base em estudo realizado em maternidade de São Paulo, em 2004, utilizando metodologia qualitativa com entrevista semi-estruturada e observação de rotinas da instituição. O processamento dos dados valeu-se de categorias formuladas para análise, que mostrou a relevância das relações interpessoais no processo da parturição possibilitando apreender o espaço relacional como lugar privilegiado de interlocução marcada pela escuta e acolhimento da experiência vivida, podendo ser considerado entre aqueles recursos, de significativa importância, indicados como apropriados na assistência ao parto.Referências
Tanaka AC d’A. Maternidade, dilema entre nascimento e morte. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco; 1995.
Faúndes A, Cecatti JGA. Operação cesárea no Brasil: incidência, tendências, causas, conseqüências e propostas de ação. Cad Saúde Pública. 1991;7(2):150-73.
Organização Mundial da Saúde. Assistência ao parto normal: um guia prático. Genebra; 1996.
Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília (DF); 2001.
Brasil. Lei nº 11.108, de dia de mês de ano. Altera a Lei n. 8.080, de 19 de setembro de1990, para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Diário Oficial da União. 8 abr 2005; Seção: paginação. Faltam dia, mês e ano de aprovação da lei e Seção e paginação de publicação no DOU
Caprara A, Franco ALS. A relação paciente-médico: para uma humanização da prática médica. Cad Saúde Pública. 1999;15(13):647-54.
Missenard A, organizador. A experiência Balint: história e atualidade. São Paulo: Casado Psicólogo; 1994. p. 9-22.
Winnicott DW. A experiência da mãe-bebê demutualidade. In: Winnicott C, Shephred R,Davis M, organizadores. Explorações psicanalíticas D. W. Winnicott. Porto Alegre: Artes Médicas; 1994. p. 195-202.
Balint M. O médico, seu paciente e a doença. Rio de Janeiro: Atheneu; 1988.
Balint M. Psicanálise e prática médica. In: Missenard A, organizador. A experiência Balint: história e atualidade. São Paulo: Casado Psicólogo; 1994. p. 9-22.
Diniz CSG. Entre a técnica e os direitos humanos: possibilidades e limites da humanização da assistência ao parto [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; 2001.
Caton D, Corry M, Frigoletto FD, Hopkins DP, Lieberman E, Mayberry L. The nature and management of labor pain: executive summary. Am J Obstet Gynecol. 2002;186Suppl 5:1-15.
Lowe NK. The nature of labor pain. Am JObstet Gynecol. 2002;186(Suppl 5):16-24.
Soifer R. Psicologia da gravidez, parto epuerpério. Porto Alegre: Artes Médicas; 1992.
Noronha D. Gravidez: situação de crise. Rio de Janeiro: Revinter; 1997.
Maldonado MT, Canella P. A relação médico-cliente em ginecologia e obstetrícia. Rio de Janeiro: Atheneu; 1981.
Langer M. Maternidade e sexo. Porto Alegre: Artes Médicas; 1986.
Klaus MH, Kennell JH. The doula: an essential ingredient of childbirth rediscovered. Acta Paediatr. 1997;86:1034-6.
Maternitywise. How do I get labor support Ineed?: best available research about labor companion [acesso em 17 jul 2003].Disponível em: http://maternitywise.org/mw/topics/laborsupport/evidence_body.htlm.
Hodnett ED, Gates S, Hofmeyr GJ, Sakala C. Continuous support for women during childbirth. Cochrane Database Syst Ver [periódico na Internet]. 2003 [acesso em ddmm aaaa];(3). Disponível em: http://cochrane.bireme.brcochraneshow.php?db=reviews&mfn=582&id=&lang=pt&dblang=.
Queiroz MIP. Variações sobre a técnica de gravador no registro da informação viva. São Paulo: T. A. Queiroz; 1991.
Minayo CSM. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco; 1994.
Miles MB, Huberman AM. Qualitative data analysis. London: Sage; 1994.
Abbagnano N. Dicionário de filosofia. São Paulo: Mestre Jou; 1970.
Brandão HHN. Introdução à análise do discurso. Campinas: Unicamp; 2004.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis