Desenvolvimento neuromotor e dentição de crianças atendidas em serviços públicos de saúde do Brasil, no primeiro ano de vida
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.19831Palavras-chave:
Desenvolvimento infantil, Desenvolvimento neuromotor, Dentição, Primeiro ano de vida, Serviços públicos de saúdeResumo
Este artigo tem como objetivo identificar, através da percepção materna, o desenvolvimento de crianças atendidas no primeiro ano de vida em serviços públicos de saúde do Brasil. Em entrevista com as mães, foram levantados sinais de desenvolvimento: firmar a cabeça, sentar, engatinhar, andar com ajuda ou sozinha, falar e dentição de 5655 crianças. As respostas categóricas (sim/não) foram avaliadas segundo associação com: idade e escolaridade maternas, idade gestacional no parto, peso ao nascer, estado nutricional e anemia da criança, aleitamento materno e uso de chupeta. Os resultados revelaram que a maior proporção de crianças apresenta-se atrasada em relação aos padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde para o desenvolvimento neuromotor e dentição. A prematuridade foi o fator mais freqüentemente associado a sinais de desenvolvimento não atingidos e a dentição foi o sinal mais sensível às mesmas variáveis. Verificou-se que parte dos resultados negativos talvez sejam conseqüência da dificuldade materna em identificar os sinais subjetivos de desenvolvimento. Sugere-se que um levantamento dos sinais de desenvolvimento seja realizado por profissionais treinados permitindo verificar critérios e/ou intervenções adequadas para modificar a situação encontrada.Referências
Marcondes E. Crescimento normal e deficiente. São Paulo: Sarvier; 1970 (Monografias Médicas, série Pediatria - Vol. 1).
Vietze PM, Vaughan Jr. Preface. In: VietzePM, Vaughan Jr HG, organizadores. Early identification of infants developmental disabilities. Philadelphia: Grune and Straton;1988. pp3.
Ministério da Saúde do Brasil (MS). Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento Infantil. Série cadernos de Atenção Básica nº 11. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília-DF; 2002.
Spinelli MGN, Marchioni DML, Souza JMP, Souza SB, Szarfarc SC. Fatores de risco para anemia em crianças de 6 a 12 meses no Brasil. Rev Panam Salud Publica 2005;17(2):84-91.
Vono AZ. Estudo da Cronologia de erupção dos dentes decíduos em crianças leucodermas, brasileiras de Bauru. Estomat. Cult. 1972;6:78-85.
Andraca I, et al. Factores de riesgo para el desarrollo psicomotor en lactantes nacidos em óptimas condiciones biológicas Rev Saúde Pública. 1998;32(2):138-47.
Filipini R. Crescimento e desenvolvimento de crianças residentes em uma favela do município de São Paulo[dissertação]. São Paulo(SP): Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; 2000.
Halpern R et al. Fatores de risco para suspeita de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor aos 12 meses de vida. Rev Chil Pediatr. 2002;73(5):529-39.
Martell M et al. Crescimento y desarrollo em los dos primeros años de vida pos natal. Washington, DC. Organizacion Panamericanade la Salud; 1981.
Cameron M, Hofvander Y. Manual on feeding young children. Oxford: Oxford University Press;1983.
Broman S. The collaborative perinatal project: an overview. In: Mednick AS, Harway M, Finelle KM, editores. Handbook of longitudinal research. Vol 1. Birth and childhood cohorts. New York: Proeger; 1984.p.185-215.
Lyons-Ruth K, Connel DB, Grunebaum HU. Infants at social risk maternal depression and family support services as mediators of infant development and security of attachment. Child Dev 1991;61:85-98.
Mussen PH. O desenvolvimento psicológico da criança. 5a ed. Rio de Janeiro: Ed. Zahar; 1970.
LeBoulch J. O desenvolvimento psicomotor: do nascimento até 6 anos. Porto Alegre: Artes Médicas; 1982.
Savastano HA, Bastian E, Kubota N, Marcondes RS, Mendes D. Seu filho de 0 a 12anos: Guia para observar o desenvolvimento e crescimento das crianças até 12 anos. 3a ed. São Paulo: Ibrasa; 1982.
Schwartzman JS. O desenvolvimento motor normal. Temas sobre Desenvolvimento 2000;9(52): 51-6.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis