Fecundidade das mulheres cabo-verdianas - África Ocidental
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.19860Palavras-chave:
Taxa de fecundidade, anticoncepção, fertilidade, Africa OcidentalResumo
Os níveis de fecundidade de um país fazem parte de um elenco de indicadores que orientam na formulação de políticas públicas, face à redução do volume da população e do seu envelhecimento. O aumento da fecundidade pode indicar falta de acesso da população a informações e serviços de saúde reprodutiva. Assim, o objetivo é analisar a fecundidade das mulheres cabo-verdianas e a contribuição de determinantes próximos da fecundidade. Realizou-se a análise e a mensuração do comportamento da fecundidade das mulheres a partir de métodos indiretos de estimação da fecundidade com base nos dados dos censos. A análise dos determinantes próximos da fecundidade é baseado no DHS (Pesquisa sobre Saúde e Demografia - 1998). Os dados mostraram uma redução de 1,7, 1,5 e 1,6 filhos por mulher no final do período reprodutivo, de acordo com os três métodos (Brass, Arriaga e Gompertz) entre 1990 e 2000. As taxas foram mais altas para as mulheres das áreas rurais. A fecundidade vem diminuindo no país e com ocorrência mais precoce. O uso de contraceptivos foi o determinante de maior relevância no processo de declínio de fecundidade das mulheres de Cabo Verde, África.Downloads
Referências
Montoya JM, Bernal A, Borrero C. Diagnostics in assisted human reproduction. Reprod Biomed Online. 2002;5(2):198-210.
Camlin CS, Garenne M, Moultrie TA. Fertility trend and pattern in a rural area of South Africa in the context of HIV/AIDS. Afr J Reprod Health. 2004;8(2):38-54.
Day LH. Recent fertility trends in industrialized countries: toward a fluctuating or a stable pattern? Eur J Popul. 1995;11(3):275-88.
Brass W. The demography of Tropical Africa. Princeton University Press; 1968.
Arriaga EE. Estimating fertility from data on children ever born age of mother. US Bureau of the Census; 1970.
Newell C. Methods and models in demography. London: Behaven Press; 1989.
Albuquerque FRPC, Oliveira JC, Pereira NOM. Estimativas de fecundidade para o Brasil com base nas técnicas de Brass e de Arriaga. Rev Bras Estat Pop. 1985;46(8):181-2.
Goldberg HI, Rodrigues W, Arruda JM, Morris L. Uso de pesquisas de saúde materno infantil e planejamento familiar para análise de determinantes próximos da fecundidade. Rev Bras Est Pop. 1984;2:945-59.
Camarano AA. Fertility transition in Brazil in the twentieth: a comparative study of three areas [tese]. London: The London School of Economics and Political Science, University of London; 1996.
Pirota KCM. Juventude e saúde reprodutiva: valores e condutas relacionados com a contracepção entre universitários [resumo]. In: Encontro nacional de estudos populacionais; 2002 Nov 13; Caxambu, Brasil. Caxambu: ABEP;2002. p. 20.
Wong LR, Perpétuo IHO. A fecundidade das Minas Gerais nos anos 90: estabilidade e convergência no nível de reposição [texto completo]. In: Seminário sobre a economia mineira; 2000 Out 15; Diamantina, Brasil. Minas Gerais: 2000. p. 721-742.
Canazas VMA. A fecundidade no Peru: evidências tendências e indícios de convergência [texto completo]. In: Encontro nacional de estudos populacionais; 1996 Set 21; Caxambu, Brasil. Encontro nacional de estudos populacionais. Caxambu: ABEP; 1996. p. 1325-90.
Gupta N, Leite IC. Tendências e determinantes da fecundidade entre adolescentes no Nordeste do Brasil. Persp Int Plan Fam. 2001;45:24-9.
Oliveira ATR. Notas sobre a evolução dos níveis e padrão da fecundidade no Brasil [acesso em 2004 Set 6]. Disponível em: http://www.univercidade.edu.
Fernandez RE, Carvalho JAM. Evolução da fecundidade no Brasil, período de 1957-1979: aplicação da técnica dos filhos próprios para se estimar a fecundidade ano a ano. Rev Bra Est Pop. 1986;2:67-86.
Camarano AA. A queda da fecundidade no Nordeste: uma aproximação aos determinantes. In: BEMFAM. Fecundidade, anticoncepção e mortalidade infantil. Rio de Janeiro: BEMFAM,1994.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis