Avaliando a implementação de um modelo de atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco psicossocial
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.39586Palavras-chave:
Crianças/adolescentes, risco psicossocial, formação de educadores, modelo de intervenção, Psicoeducação.Resumo
Tendo em vista a qualidade dos serviços despendidos a jovens em situação de risco psicossocial, o principal objetivo deste trabalho foi o de analisar a implementação, em contexto brasileiro, de um modelo de intervenção e formação de educadores, denominado Psicoeducação. O programa de uma Casa Abrigo foi focalizado procedendo-se ao estudo através de três etapas: la) Diagnóstico da situação existente, empreendendo-se observações da rotina e entrevistas com os profissionais envolvidos; 2^a) Implementação do modelo através da formação continuada; A) Diagnóstico da situação resultante (com novas entrevistas e dando-se seguimento às observações do desenrolar da rotina). A duração total do estudo foi de 15 meses. A análise dos dados mostrou que a situação existente, antes da intervenção, era caracterizada pela assistemática e outros aspectos negativos, corroborando a literatura nacional. Após a intervenção, aspectos relevantesforam alterados contribuindo para uma organização mais condizente com as necessidades da clientela.
Downloads
Referências
Alves J. Uma experiência de educação em meio aberto. Psicologia. Ciência e Profissão. 1988; 8(1):15-19.
Biasoli-Alves ZMM, Dias da Silva MHGF. Análise qualitativa de dados de entrevista: uma proposta. Paidéia, 2(1): 61-69,1992.
Bierrenbach MI. Instituição fechada e violência: uma visão de dentro. In: Sader E, Bierrenbach, MI, Figueiredo CR(Orgs.). Fogo no Pavilhão: Uma proposta de liberdade para o menor. São Paulo, Brasiliense,1987. p. 37-128.
Broide J. Vem. Vem sem FEBEM, vem. Psicologia Atual, 7(38): 17-18, 1984.
Carette JM, Pelletier R. Une rétrospective de l’intervention en internat auprès desjeunes. Revue Canadienne de Psychoéducation, 20(1): 23-28, 1991.
Costa ACG. De menor a cidadão. In: Mendez EG, Costa ACG. Das necessidades ao direitos. São Paulo, Malheiros,1994. Série Direitos da Criança 4: p. 23-45.
Di Loretto O. Uma terapia para a criança injustiçada. Psicologia Atual, 6(33): 46-49,1983.ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, Lein° 8.069, de 13 de julho de 1990.
Fauser AI, Gerolamo LA, Marazina L. Febem. In: Neto LB. e col. (Orgs.).Prática e paixão: memórias e mapas no trabalho com a menoridade. São Paulo, Oboré,1989. p. 12-38.
Figueiredo CP. A questão do menor: uma proposta democrática. In: Sader E, Bierrenbach MI, Figueiredo CR (Orgs.). Fogo no Pavilhão: uma proposta de liberdade para o menor. São Paulo,Brasiliense,1987. p. 12-35.
Gagnon C. Une formation scientifique pourl’éducateur: souhaitable ou nécessaire? Revue Canadienne de Psycho-Éducation, 14(1): 3-9,1985.
Gendreau G. L’utilisation de la réalité dans larééducation de jeunes délinquant. Revue Cana-diense d’Éducation spécialisée. 2: 44-58, 1965.
Gendreau G. Boscoville: Une expérience enmarche. Conférence présentée au Centre de Formation et de Recherche de l’ÉducationSurveillée, Vaucresson, France, 1966.
Gendreau G. L’intervention Psycho-Éducative: Solution ou défi? Paris, Fleurus, 1978.
Gendreau G. La recherche d’un modèle. Revue Canadienne de Psycho-Éducation, 8(1):49-55, 1979.
Gendreau G. Briser l’isolement entre jeunesen difficulté, éducaterus et parents. Montréal, Sciences et Culture, 1993.
Gendreau G, Métayer D, Lebon A. L’action psychoéducative: Pour qui? Pourquoi? Paris, Fleururs, 1990.
Gomide PIC. A instituição e a identidade do menor infrator. Psicologia: Ciência e Profissão, 8(1): 2022, 1988.
Gonçalves RC, Costa SSG, Marazina L. Febem. In: Neto LB. ecol. (Orgs.). Prática e paixão: memórias e mapas no trabalho com a menoridade. São Paulo, Oboré, 1992. p. 125-157.
Grégoire J,Le Blanc M. Le modele psychoéducatif. In: Erieda - Equipe derecherche pour l’intervention expérimental edifférencielle auprès des adolescente en divãculté. (Rapport No. s: la phase de programmation). Montréal, Groupe de recherche surles adolescente en difficulté, École de Psychoéducation, Université de Montréal & Centre de Psycho-Éducation dó Québec, 1995.
Guindon J. La formation des éducateursspécislisés à l’institut de psychologie del’Université de Montréal. La Revue Canadienne de Criminologie, 2(3): 53-60, 1960.
Guindon J. Le processus de réeducation dujeune délinquint par l ‘actualisation desforcesdu moi. Montréal, Centre de Recherche enRelation Humaines, 1969.
Guindon J. Les étapes de la rééducation desjeunes délinquants...et des autres. Paris, Fleururs,1971.
Guirado M. A criança e a FEBEM. São Paulo, Perspectiva,1980.
Guirado M. Instituição e relações afetivas: o vínculo com o abandono. São Paulo, Summus,1986.
Huberman AM, Miles MB. Data management and analysis methods. In: Denzin NK, Lincoln YS. (Eas). Handbook of qualitative research. Londres, SAGE Publications, 1994. p. 387-422.
Justo JS. A institucionalização vivida pela criança de orfanato. In: Merisse A, Justo JS, Rocha LC, Vasconcelos MS. (Orgs.). Lugares da infância: reflexões sobre a história da criança na fábrica, creche e orfanato. São Paulo, Arte e Ciência, 1997. p.71-92.
Le Blanc M, Dionne D, Proulx J, Grégoire JC, Trudeau-Le Blanc R. Intervenir autrement: um modele différentiel pour les adolescents en difficulté. Montreal, Les Presses de l’Université de Montréal, 1998.
Leite SAS. Autogoverno: uma alternativa educacional. Psicologia: Ciência e Profissão,8(1):19, 1988.
Loas - Lei Orgânica da Assistência Social, Lein° 8742, de 7 de Dezembro de 1993.
Ludke M, André MEDA. Pesquisa e meducação: abordagens qualitativas. São Paulo, E.P.U., 1986.
Mendez EG. Legislação de “menores” na America Latina: Uma doutrina em situação irregular. In: Mendez EG, Costa ACG. Das necessidades ao direito. São Paulo, Malheiros,1994. Série Direitos da Criança 4: p.86-107.
Merisse A. Origem das instituições de atendimento à criança pequena: o caso das creches. In: Merisse A, Justo JS, Rocha LC, Vasconcelos MS. (Orgs.). Lugares da infância: reflexões sobre a história da criança na fábrica, creche e orfanato. São Paulo, Arte e Ciência, 1997. p. 24-51.
Neves AMS. Crianças abandonadas e institucionalizadas: as especificidades do trabalho com a equipe. Texto & Contexto –Enfermagem. 1l(1 ): 422-426, 1999.
Neves SM. Psicodramatizando a construção da cidadania. Psicologia: Ciência e Profissão. 16(1): 24-27, 1996.
Renou M. La psychoéducation: une critique rétrospective de la conception traditionnelle. Revue Canadienne de Psycho-Éducation.20(2):151-167, 1991.
Sarti CA. A continuidade entre a casa e a rua no mundo da criança pobre. Revista Brasileira Crescimento e Desenvolvimento Humano. 5(1/2): 3947, 1995.
Sêda E. Construir o passado – ou como mudar hábitos, usos e costumes, tendo como instrumento o Estatuto da Criança e do Adolescente: Série direitos da criança 2. São Paulo, Malheiros,1993.
Vasconcelos MS. Os orfanatos e a ideologia da reintegração. In: Merisse A, Justo JS, Rocha LC, Vasconcelos MS.(Orgs.). Lugares da infância: reflexões sobre a história da criança na fábrica, creche e orfanato. São Paulo, Arte e Ciência, 1997.p.6-23.
Weber LND. A ficção e a realidade de crianças institucionalizadas: uma proposta de intervenção. In: Congresso Internacional Familia e Violência. Texto e Contexto, Florianópolis, 1999. p.427-430.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis