O racismo contra o negro e a aprendizagem cultural
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.39775Palavras-chave:
negro, racismo, inserção social, embranquecimento, aprendizagem cultural.Resumo
Buscando contribuir para a visibilidade do racismo brasileiro contra os afrodescendentes e destacar a necessidade de ações que visem sua eliminação, o artigo aborda aspectos sóciopolíticos relacionados com a const^luçào e manutenção do fenómeno, bem como implicações psicológicas decorrentes. Focaliza especificidades que envolviam os negros no período da escravidào, sua histórica inserção social^7 o processo de embranquecimento e a aprendizagem cultural de crenças e condutas racistas, através da descrição de experiências e de pesquisas. Finalmente, ressalta sugestões relativas a um conjunto de ações que podem contribuir para a sua er Tadicação.Downloads
Referências
Bento MAS. Branqueamento e branquitude no Brasil. In: Caron EI, Bento MAS. (Orgs.). Psicologia social do racismo. Rio de Janeiro, Ed. Vozes, 2002. p. 25-57.
Bloom L. Psicologia social de las relaciones de raza. (Trad.: Floreal Mazia). Buenos Aires, Ed. Granica, 1974.
Bruner J. Atos de significação. (Trad.: Sandra Costa). Porto Alegre, Ed. Artes Médicas, 1997.
Carvalho JJ. Exclusão racial na universidade brasileira: um caso de ação negativa. In: Queiroz DM. (Coord.). O negro na universidacde. Salvador: Ed. Novos Toques, 2002. p. 81-99.
Cavalleiro E. Educação antiracista: compromisso indispensável para um mundo melhor. In: Cavalleiro E. (Org.). Racismo e antiracismo na educação - repensando nossa escola. São Paulo: Summus Ed., 2001. p. 141-160.
Darwin C. A origem do homem e a seleção Sexual. (Trad.: Attílio Cancian e Eduardo Nunes Fonseca). São Paulo, Ed. Hemus, 1974.
Figueiredo A. Novas elites de cor – estado sobre os profissionais liberais negros em Salvador. São Paulo: Ed. Annablume, 2002.
Fonseca MNS. Visibilidade e ocultação da diferénça - imagens de negro na cultura brasileira. In: Fonseca MNS. (Org.). Brasil afro-brasileiro. Belo Horizonte, Ed. Autêntica, 2000. p. 87-115.
Guimarães ASA. Combatendo o racismo: Brasil, África do Sul e Estados Unidos. Rev Bras Ciências. 1999;14(39):103-115.
Guimaraes ASA. O insulto racial: as ofensas verbais registradas em queixas de discriminação. Estud. Afro-Asiát. 2000;38: 31-48.
Machado MH. O plano e o pânico. Rio de Janeiro, Eds. UFRJ/EDUSP, 1994.
Mattoso KQ. Ser escravo no Brasil. (Trad.: James Amado). São Paulo, Ed. Brasiliense,1990.
Mendonça JMN. A arena jurídica e a luta pela liberdade. In: Schwarcz LKM, Reis LVS. (Org.). Negras imagens. São Paulo, Ed. EDUSP, 1996. p. 117-137.
Menezes J. Inclusão excludente: as exclusões assumidas. In: Santos JT. (Orgs.). Educação e os afro-brasileiros: trajetórias, identidades e alternativas. Salvador: Ed. Novos Toques, 1997. p. 9-46.
Munanga K. Mestiçagem e experiências interculturais no Brasil. In: Schwarcz LKM, REIS LVS (Orgs.). Negras imagens. São Paulo, EDUSP, 1996. p. l79-193.
Nogueira O. A sociologia no Brasil. In: Ferri MG, Motoyama S. (Coords.). História das ciências no Brasil. São Paulo, Ed.EPU, 1981. p. 181-234.
Pinto OR. Da descoberta de si mesmo à luta contra a exclusão: visões de militantes do movimento negro de São Paulo sobre a questão racial. São Paulo, 2001. [Dissertação de Mestrado - instituto de Psicologia da USP].
Rossato C, Gesser V. A experiência da branquitude diante de conflitos raciais: estudos de realidades brasileiras e estadunidenses. In: Cavalleiro E. (Org.). Racismo e antiracismo na educação – Repensando nossa escola. São Paulo, Summus Ed., 2001. p. 11-36.
Ristum M. O conceito de violência de professoras do ensino fundamental. Salvador. 2001. [Tese de Doutorado - Faculdade de Educação da UFBA].
Rodrigues N. Os africanos no Brasil. Brasília. Eds. Nacional/ Ed. Universidade de Brasilia, 1982.
Rodrigues N. As collectividades. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1929.
Rodrigues F. Racismo cordial. In: Turra C, Venturini G. (Orgs.). Racismo e Filial. São Paulo, Ed. Ática, 1995. p. 11-55.
Schueler AFM. Crianças e escolas na passagem do império para a república. Rev Bras História. 1999;19(37):59-84.
Schwarcz LKM. O espetáculo das raças. São Paulo, Ed. Companhia das Letras, 1993.
Schwarcz LKM. Ser peça, ser coisa: definições e especificidades da escravidão no Brasil. In: Schwarcz LKM, Reis LV. S.(Orgs.). Negras imagens. São Paulo, EDUSP,1996. p. 11-29.
Schwarcz. LKM. Raça como negociação – sobre teorias raciais em finais do século XIX no Brasil. In: Fonseca MNS. (Org.). Brasil afro-brasileiro. Belo Horizonte, Ed. Autêntica, 2000. p. 11-38.
Thompsom JB. Ideologia e cultura moderna. (Trad. Grupo de Estudos sobre ideologia do instituto de Psicologia da PUC/RS).Petrópolis: Vozes, 1998.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis