O testemunho da catástrofe em Hiroshima mon amour

Autores

  • Laura Degaspare Monte Mascaro Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i31p29-40

Palavras-chave:

Literatura, Marguerite Duras, Hiroshima mon amour, Testemunho

Resumo

O artigo busca realizar uma investigação a respeito da possibilidade da memória e representação da catástrofe a partir da obra cinematográfica Hiroshima mon amour (1959), roteirizada por Marguerite Duras e dirigida por Alain Resnais. Partiremos de uma breve introdução acerca do que pode ser definido como literatura de teor testemunhal, que desponta principalmente após as Grandes Guerras Mundiais no século XX, buscando em seguida situar a obra de Marguerite Duras, e o filme especificamente, sob o prisma testemunhal. Finalmente, mergulharemos na questão dos limites de possibilidade e impossibilidade de se testemunhar Hiroshima.

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Biografia do Autor

  • Laura Degaspare Monte Mascaro, Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, São Paulo, Brasil

    Graduada em Direito, mestre pelo Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e doutora em Literatura Francesa pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da mesma universidade, com período sanduíche na Université Paris 3 – Sorbonne Nouvelle. Sua tese Memória e Verdade em La Douleur de Marguerite Duras foi indicada, em 2018, para os prêmios Tese Destaque USP e CAPES Tese. É professora do curso de Direito na Universidade São Judas Tadeu, pesquisadora do Centro de Estudos Hannah Arendt da Universidade de São Paulo e atua como advogada em mediação e arbitragem.

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Publicado

2020-11-27

Como Citar

Mascaro, L. D. M. (2020). O testemunho da catástrofe em Hiroshima mon amour. Literatura E Sociedade, 25(31), 29-40. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i31p29-40