Riobaldo, Hans Castorp, Wilheim Meister: viajantes em Formação
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i35p96-123Palavras-chave:
Grande Sertão, A Montanha Mágica, Wilhelm Meister, Fenomenologia do Tempo, EcocríticaResumo
Este ensaio contempla, em perspectiva comparada, três grandes romances da Literatura Mundial: Grande Sertão: Veredas (1956), A Montanha Mágica (1924) e Os Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister (1795/6). Após breve consideração introdutória sobre o motivo astrológico, a argumentação crítica se concentra nos procedimentos mobilizados pelo eu-narrador rosiano, a fim de exprimir sua complexa vivência do decurso temporal. Sob esse enfoque, a análise se estende ao romance de Thomas Mann, paradigma da reflexão romanesca sobre o fenômeno “tempo”. Em seguida, se procede, também em visada comparativa, à investigação de outros tópicos, voltados à simbologia do número sete, ao motivo do pacto e, ainda, ao significado do dinheiro e da propriedade privada na economia romanesca. Deste último ponto desprendeu-se a necessidade de incorporar à discussão o romance goethiano, fundador do Bildungsroman. Uma breve
consideração de cunho ecocrítico se constitui como fecho do ensaio.
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Referências
GOETHE, Johann W. von. Os Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister. Tradução de Nicolino Simone Neto. São Paulo: Editora 34, 2006.
MANN, Thomas. A Montanha Mágica. Tradução de Herbert Caro. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
MANN, Thomas. A morte em Veneza / Tonio Kröger. Tradução de Herbert Caro e Mário Luiz Frungillo. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
MANN, Thomas. Doutor Fausto. Tradução de Herbert Caro. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
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