Pelo olho mágico de Estorvo: Forma e processo social em Chico Buarque

Autores

  • João Victor Rodrigues Alencar Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.11606/

Resumo

O artigo discute a inusitada mistura entre hermetismo e fluência que caracteriza o primeiro romance de Chico Buarque, Estorvo, interpretando-a como resultado da forma como o ponto de vista do narrador embaralha a representação dos conflitos sociais a partir de compensações imaginárias, conflitos que, todavia podem ser recompostos pelo leitor e se mostram centrais para a compreensão da montagem que o romance arma como princípio de formalização do processo social. 

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Biografia do Autor

  • João Victor Rodrigues Alencar, Universidade Federal do Pará

    Professor de filosofia do Instituto Federal do Pará (IFPA – campus Santarém). Graduado em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Vinculado ao Grupo de Estudos Linguístico e Literário da Amazônia (GELLA/IFPA), em que coordena a linha de pesquisa literatura e sociedade na Educação do Campo. Email: joao.alencar.edu@gmail.com. ORCID: https://orcid.org/0000-00026914-1819. Curriculum Lattes: http://lattes.cnpq.br/1470620101683081. 

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Publicado

2024-12-03

Como Citar

Alencar, J. V. R. (2024). Pelo olho mágico de Estorvo: Forma e processo social em Chico Buarque. Literatura E Sociedade, 31(40), 40-54. https://doi.org/10.11606/