No tempo do cão: uma leitura de Essa gente
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i40p199-215Resumo
O artigo apresenta uma análise de Essa gente, título de Chico Buarque publicado em 2019, e procura mostrar como sua narrativa engendra uma intrincada organização ficcional, que se opõe à realidade histórica na forma de um romance que matura seu estilo na relação que estabelece com a época. Em plena crise promovida pela afirmação do bolsonarismo, oferecendo um contraponto à brutalidade do tempo, define esse estilo o uso oportuno do humor, das sutilezas e dos significados que simbolicamente se constroem.
Downloads
Referências
ANDRADE, Carlos Drummond de. “Consolo na praia”. In: Poesia 1930-62. Ed. crítica preparada por Júlio Castañon Guimarães. São Paulo: Cosac Naify, 2012, p. 432.
BENJAMIN, Walter. Origem do drama barroco alemão. Tradução de Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1984.
BUARQUE, Chico. Essa gente. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
BUTZER, Günter; JACOB, Joachim. Metzler Lexikon literarischer Symbole. Stuttgart; Weimar: Metzler, 2008.
KRETSCHMER, Hildegard. Lexikon der Symbole und Attribute in der Kunst. Stuttgart: Reclam, 2019.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Mutações da literatura no século XXI. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
SHAKESPEARE, William. Macbeth. Edição de Kenneth Muir (Arden Edition). London: Methuen & Co., 1977.
SHAKESPEARE, William. Macbeth. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998.
SHAKESPEARE, William. Macbeth. Tradução de Manuel Bandeira. São Paulo: Brasiliense, 1989.
STAROBINSKI, Jean. A tinta da melancolia: Uma história cultural da tristeza. Tradução de Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Daniel Bonomo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.