Dissonância e dissidência: A dramaturgia musical de Chico Buarque

Autores

  • Charles A. Perrone Universidade da florida

DOI:

https://doi.org/10.11606/

Resumo

"Dissonância e dissidência: a dramaturgia musical de Chico Buarque". Além de cancionista e ficcionista, Chico Buarque se destacou como dramaturgo. Entre 1965 e 1979 compôs músicas para textos dramáticos próprios e alheios, e escreveu peças, duas vezes em parceria, que marcaram época durante a ditadura militar no Brasil. Todas as peças contêm fortes elementos de 
comentário sócio-histórico.  

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Biografia do Autor

  • Charles A. Perrone, Universidade da florida

    é professor titular emérito de português e de literatura/cultura 
    luso-brasileira no Departmento de Espanhol e Português da Universidade da Flórida. 
    Dirigiu a especialização em Estudos Brasileiros no Centro de Estudos Latino
    Americanos.  Doutorou-se (1985) pela Universidade do Texas.  Foi bolsista-pesquisador 
    da Comissão Fulbright no Brasil em 1991, como professor, e em 1978-79, como estudante. 
    As principais publicações dele são First Chico Buarque (Bloomsbury, 2022); Brazil, Lyric,and the Americas (Florida, 2010); Seven Faces:  Brazilian Poetry Since Modernism (Duke, 
    1996); Masters of Contemporary Brazilian Song:  MPB 1965-1985 (Texas, 1989), além de 
    Letras e Letras (da Música Popular Brasileira) (1988, 2008). Organizou as coletâneas 
    Brazilian Popular Music and Globalization ( 2001), com Christopher Dunn, e Crônicas 
    Brasileiras (2014), com Dário Borim e Célia Bianconi. Traduziu Táxi ou poema de amor 
    passageiro de Adriano Espínola (Taxi or poem of love in transit, New York:  Garland, 1992), 
    ficção de Regina Rheda (First World Third Class and Other Tales of the Global Mix, 2005; 
    Humana Festa, 2010) e All Poetry (2022) de Paulo Leminski, com Ivan Justen Santana.  

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Publicado

2024-12-03

Como Citar

A. Perrone, C. (2024). Dissonância e dissidência: A dramaturgia musical de Chico Buarque. Literatura E Sociedade, 31(40), 345-362. https://doi.org/10.11606/