A cena da contradição no teatro de Chico Buarque: O gesto das canções

Autores

  • Jé Oliveira Universidade Federal de Santa Catarina
  • Nina Nussenzweig Hotimsky Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/

Resumo

Este artigo discute o trabalho dramatúrgico de Chico Buarque, e as relações que o autor tece entre canção e gesto. Para isso, são estudadas quatro canções de cena, Sem Fantasia, Fortaleza, Gota d’Água e Pedaço de mim, sendo uma de cada peça escrita por 
Chico: Roda Viva, Calabar, Gota d’Água e Ópera do Malandro. As canções são analisadas em seu contexto ficcional e em seus desdobramentos críticos a respeito da vida social brasileira.

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Biografia do Autor

  • Jé Oliveira , Universidade Federal de Santa Catarina

    é ator, dramaturgo e diretor. Cientista Social, formado pela FFLCH-USP e mestrando no departamento de Artes Cênicas da ECA-USP, sob orientação do prof. Dr. Sérgio de Carvalho. Possui inúmeras peças escritas e encenadas com destaque para Farinha com Açúcar ou Sobre a Sustança de Meninos e Homens — obra tributária ao legado dos Racionais MC`s e Gota D’Água {PRETA}, obra que lhe 
    rendeu a contemplação no Prêmio APCA de melhor direção em 2019, se tornando o 
    primeiro homem negro a ser contemplado nesta categoria.  

  • Nina Nussenzweig Hotimsky, Universidade Estadual de Campinas

     é professora, atriz e musicista. É doutoranda no departamento de Artes Cênicas da ECA/USP, sob orientação do prof. Dr. Sérgio de Carvalho. Autora do livro O trabalho de encenação em Calabar (1973): o espetáculo censurado e as reflexões de Fernando Peixoto. Desde 2018 trabalha com a 
    Companhia do Latão como atriz e musicista. Docente do curso de teatro da ETEC 
    de Artes.

Referências

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Publicado

2024-12-03

Como Citar

Oliveira , J., & Nussenzweig Hotimsky, N. (2024). A cena da contradição no teatro de Chico Buarque: O gesto das canções. Literatura E Sociedade, 31(40), 410-433. https://doi.org/10.11606/